terça-feira, setembro 12, 2017

O Scann3d da Smartmobilevision - 1ª parte

Com a disseminação de impressoras 3D, a digitalização de objectos tridimensionais torna-se, naturalmente, muito mais apetecível, pelo que os primeiros equipamentos dedicados já se encontram no mercado, com preços condizentes com as suas capacidades e qualidades, tal como surgem alternativas que recorrem a dispositivos existentes.

Uma das opções mais comuns é tirar partido de um dispositivo móvel, equipado com uma câmara fotográfica com boa resolução, capacidade de processamento adequada e um programa que, com base nas imagens recolhidas, e que necessariamente se terão que sobrepor, irão, após processadas, dar origem a um modelo tridimensional que pode ser guardado ou exportado num formato reconhecido pelas impressoras 3D, como o STL.

O Scann3d da Smartmobilevision é uma destas tentativas para tirar partido dos recursos dos actuais dispositivos móveis, cada vez com mais capacidades, e que, num processo um pouco moroso, dada a necessidade de fotografar um objecto entre 20 e 40 vezes, numa sequência que sobreponha as imagens, mas muito simples e quase sem intervenção técnica do utilizador, cria, depois de alguns minutos de processamento, uma renderização tridimensional.

É sempre conveniente, caso possível, isolar o fundo, como fotografando o objecto contra uma superfície lisa e contrastante, sob condições de boa luminosidade, sendo uma solução, caso haja condições, manter o telemóvel tão fixo quanto possível e rodar o objecto, podendo-se recorrer a um transferidor para tirar uma foto a cada 10 graus, obtendo assim um total de 36 fotografias, perto do máximo utilizável.

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