sexta-feira, junho 23, 2017

Uma tragédia previsível - 3ª parte

Caso a implementação destas faixas seja inviável, pelo menos terão que existir zonas seguras, concretamente locais onde exista algum tipo de protecção, que podem ser pontos em redor dos quais não exista vegetação próxima e com abastecimento de água, com ou sem algum tipo de abrigo simplificado, onde os utentes da via se possam abrigar, com a segurança possível, em caso de fogos.

Em caso de fogo, seria possível obter algum tipo de segurança, bem como concentrar os utentes da via, que seguiriam um conjunto de sinais orientadores, semelhantes aos que avisam da existência de postos de combustíveis, para um local onde, pela sua amplitude, seria mais fácil proceder à sua evacuação.

A sinalização, incluindo a possibilidade de instalar sistemas com accionamento remoto, destinados a avisar os utentes das vias de perigos e, inclusivé, interditar a circulação, embora envolvendo alguma complexidade e um custo elevado, deve igualmente ser considerada, mesmo que de forma transitória e deslocando os equipamentos para os locais mais críticos, nomeadamente aqueles em que não existam faixas de segurança.

Também não podemos deixar de referir que, apesar da prioridade de investimentos ser na área do combate e não na prevenção, o facto é que neste tipo de cenário nunca existirão meios suficientes, sobretudo fora da chamada "época crítica", quando o dispositivo ainda não se encontra na sua máxima força, mas durante o qual podem ocorrer fogos de grandes dimensões, como o de Castanheira de Pera

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