quinta-feira, junho 29, 2017

Um crime chamado SIRESP - 2ª parte

Interrogamo-nos, portanto, quanto ao tipo de testes efectuados, nomeadamente a simulação de possíveis falhas, a vários níveis, bem como da capacidade de o sistema recuperar um conjunto de funcionalidades que o mantenham operacional, bem como a capacidade dos operadores de, em tempo útil, reporem o desempenho nos níveis habituais, seja através da recuperação da falha, seja por via alternativa.

Naturalmente que apenas como simulacros, efectuados em situações que reproduzam aquelas que podem ocorrer durante operações que envolvam efectivos elevados, se podem obter conclusões e aprimorar procedimentos, estabelecendo rotinas e treinando os operadores na recuperação do sistema.

É absolutamente necessário simular falhas, seja, por exemplo, desligando repetidores, através do corte de alimentação, ou cortando conexões físicas, desligando cabos de comunicações, e analizando como o sistema se comporta e qual o tipo de efeito e possibilidades de recuperação existem, nomeadamente com a entrada em serviço de outras unidades ou vias de comunicações alternativas.

Tal deve ser testado com um elevado número de terminais em funcionamento, tal como acontece em operações, verificando-se qual a capacidade de redirecionar o tráfego e o tipo de constrangimentos que surjam, avaliando se os recursos alternativos existentes respondem adequadamente às solicitações.

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