domingo, junho 04, 2017

Lisboa, cidade fechada - 27ª parte

No mapa anexo estabelecemos o percurso possível entre dois pontos, o de origem a roxo e o de destino a amarelo, com base na circulação anterior às obras em curso na R. Filipa de Vilhena, a verde, e aquela que será possível após a sua efectivação, a vermelho, aplicando-se o mesmo a todos quantos pretendam transitar na rua mencionada, sendo provenientes do lado do Campo Pequeno.

É de notar que, dependendo do ponto de origem exacto, poderão existir pequenas variações, mas face às dificuldades de mudança de direcção para a esquerda na quase totalidade das vias, essa mudança implica contornar quarteirões inteiros, como forma de proceder ao atravessamento destas a partir da direita.

No percurso que consta do mapa a vermelho é de realçar que este atravessa um bairro residencial, onde foram efectuadas obras destinadas a afastar o tráfego, verificando-se agora, face ao novo ordenamento da R. Filipa de Vilhena, um substancial aumento do número de veículos em circulação, alguns deles a velocidades elevadas, como forma de compensar o enorme desvio que agora se vêm forçados a efectuar.

Interrogamo-nos, naturalmente, quanto aos objectivos da Câmara Municipal, que parece não ser capaz de uma visão integrada em termos de circulação, mas que a penaliza muito fortemente, num constante de soluções completamente absurdas que visam favorecer meios alternativos, como as bicicletas, mas que sacrificam os residentes, pelos quais se sente a ausência de qualquer tipo de respeito.

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