sábado, maio 20, 2017

Lisboa, cidade fechada - 25ª parte

Quando muitos pensavam que o pesadelo das obras mal idealizadas terminara, um folheto revela que tal não passava de um engano, surgindo a informação de que o piso de uma via, neste caso a Filipa de Vilhena, será substituída, algo que se justifica, mas que, em simultâneo, parte da rua passa a ter um único sentido.

A intervenção para substituir os actuais paralelipípedos por um tapete de asfalto betuminoso, caso efectuado de acordo com as boas práticas, resolve o problema da degradação do mesmo, mas a alteração do tráfego irá ter consequências graves na circulação local, obrigando a alargar substancialmente os trajectos, alguns dos quais sem alternativa prática.

Ao permitir apenas um sentido na Rua Filipa de Vilhena, numa zona em que abundam os sentidos únicos, verifica-se imediatamente que deixam de existir alternativas para a circulação em diversas direcções, que se agravam numa perspectiva mais alargada, sobretudo para quem tenha que efectuar cargas e descargas na zona afectada e venha de Norte, sendo exemplo que vier do Campo Pequeno e agora tem que dar uma volta de extensão absurda.

Se actualmente aceder à Filipa de Vilhena implicava apenas percorrer a R. do Arco do Cego e efectuar duas curvas, agora tudo se complica, seja perante a impossibilidade de virar à esquerda da Defensores de Chaves, o que obriga a um extenso trajecto para efectuar a manobra, seja perante as alterações no Bairro do Arco do Cego, sendo quase certo ter que contornar todo o bairro para entrar numa via que, antes das alterações, podia ficar a escassos metros.

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