sábado, outubro 22, 2016

Lisboa, cidade fechada - 15ª parte

No entanto, não obstante as reclamações, seja para a Câmara, recorrendo aos contactos disponibilizados, seja com os próprios funcionários, que acompanham as obras, todas as situações de risco, bem como as que têm impacto negativo na vida dos residentes são ignorados, enquanto os trabalhos prosseguem, a ritmo lento, e numa completa inversão de prioridades.

Assim, em vez de optar por corrigir erros, a escolha vai no sentido de torná-los mais definitivos e difíceis de corrigir, na medida em que a correcção implica cada vez maiores despesas e destruição de trabalhos realizados, tendo a Câmara optado por continuar a implementar uma autêntica "floresta" de pilaretes, destinados a evitar o estacionamento em locais proíbidos onde, por falta de lugares, os residentes se vêm obrigados a parar as suas viaturas.

Caso tivessem sido mantido o mesmo número de locais de parqueamento, ou mesmo os que constam do plano original, e do qual foram suprimidos inúmeros espaços destinados ao efeito, a colocação de pilaretes, em número razoável, seria aceitável, mas nesta conjuntura, verificando-se uma manifesta falta de estacionamento, representam mais um sério problema para os residentes.

A falta de locais para estacionar e a ausência de alternativas vai resultar no estacionamento selvagem onde tal for possível, sendo quase certo que será sobre os passeios que não estarão protegidos pelos pilaretes, completamente encostados aos edifícios, para que a circulação seja possível, mas obstruindo completamente a passagem aos peões, repetindo uma situação que já vimos no passado, em situações excepcionais, e que no futuro será recorrente.

sexta-feira, outubro 21, 2016

Acomodar volumes em Defender - 2ª parte

Pelos aros, pode-se passar um conjunto de esticadores elásticos ou uma simples corda, que se destina a manter a rigidez do conjunto, bem como prender 4 dos ganchos da rede, que acondicionará um conjunto de objectos leves mas volumosos, como sacos de dormir, "anoraks" e outros.

Em termos de preços, cada par de retentores custa perto de dois Euros e meio, pelo que com cinco Euros se pode ter 4, o suficiente para a solução mais simples, e por 10 um total de 8, aumentando a flexibilidade da mesma ou reforçando a anterior, permitindo que a rede fique presa em mais pontos do que originalmente, o que contribui para uma melhor acomodação da carga.

Com as redes a poderem ser adquiridas por preços que partem dos cinco Euros, caso se opte por uma de melhor qualidade e se adicione alguns esticadores, temos uma solução que começa pouco acima da dezena de Euros e que, no limite, chega aos 40, incluindo sistemas de retenção e 3 redes, o que permite acondicionar volumes em ambas as laterais e junto do tejadilho.

Esta é apenas uma de entre muitas soluções possíveis que se podem improvisar sem comprometer outras utilizações da caixa de carga, podendo as redes serem colocadas apenas na altura em que se pretende utilizá-las, e bastante modular, podendo-se começar com 4 argolas de retenção e uma rede e terminando numa solução mais complexa, de muito maior capacidade.

quinta-feira, outubro 20, 2016

O alerta no seguimento de veículos - 2ª parte

Estes devem ser sempre complementados com a possibilidade de escutar o som ambiente, e não apenas o que resulta de comunicações pontuais, devendo estar implementado um sistema de pedido de socorro, por exemplo sob a forma de um botão escondido, bem com estabelecidas frases-chave que, mesmo sob escuta, permitam alertar sem levantar suspeitas, permitindo o envio rápido de unidades de reforço.

Havendo um planeamento de trajecto, o operador saberá se existe um desvio e, nesse caso, terá que adoptar um conjunto de procedimentos, alguns tão simples como efectuar uma pergunta pré-acordada ou escutar o som ambiente durante o tempo suficiente para perceber o que se passa no interior do veículo, e, caso se aperceba de algo anormal, possa alertar quem possa intervir neste tipo de situação.

Nada daquilo que descrevemos implica sistemas particularmente sofisticados ou elaborados, nem sequer meios demasiadamente dispendiosos, sendo que este tipo de funcionalidade estão implementadas nos sistemas de seguimento mais acessíveis, os quais são capazes de comunicar com uma plataforma de gestão, cujo preço não é excessivo, e que facilita em muito o seguimento de múltiplos localizadores.

Sistemas de seguimento mais sofisticados fornecem um maior número de informações, inclusivé parâmetros de funcionamento do veículo, mas a maioria daqueles que se destinam a ser instalados de forma fixa têm a capacidade para activar ou desactivar dispositivos, podendo imobilizar o motor, ligar luzes ou sinais sonoros, numa multiplicidade de opções que podem facilitar uma operação de socorro.

quarta-feira, outubro 19, 2016

Land Rover Owners de Novembro de 2016 já nas bancas

Já se encontra nos locais de venda habituais a edição de Novembro de 2016 da Land Rover Owners International, destacando o novo Discovery 5, um modelo em que a marca aposta muito, introduzindo um largo conjunto de melhoramentos face à versão anterior e incluindo numerosos dispositivos, sobretudo a nível das últimas tecnologias, com que pretende colocar este novo modelo na vanguarda do segmento.

Uma extensa análise ao novo Discovery 5, considerado pela marca como o melhor fora de estrada que produziu, o restauro de um Ninety, o antecessor ou primeira versão do Defender, conforme a interpretação, um teste a pneus e a história dos motores diesel da Land Rover, onde, para além de considerações técnicas, são reveladas algumas curiosidades, merecem o destaque nesta edição.

Os artigos sobre expedições incluem locais tão diversos como Inglaterra e os Estados Unidos, enquanto a nível técnico a reparação da porta de carga de um Range Rover, o melhoramento da direcção de um Defender ou dos amortecedores de um Discovery 2 têm lugar de destaque.

Um guia de compra do Discovery 3 traduz a realidade do mercado britânico, onde este modelo pode ser adquirido por valores impensáveis entre nós, bem como os diversos testes e a apresentação de novos produtos, complementados pela extensa publicidade temática, merecem uma leitura atenta, compondo assim uma edição equilibrada que continua a ser a mais popular entre os adeptos da marca.

terça-feira, outubro 18, 2016

O alerta no seguimento de veículos - 1ª parte

O lamentável crime que vitimou recentemente um militar da Guarda Nacional Republicana, onde o próprio carro patrulha foi utilizado como meio de fuga, motiva-nos a abordar novamente a questão do seguimento de viaturas, sobre a qual nos debruçamos em numerosos textos previamente publicados, tendo apresentado diversos equipamentos adequados ao efeito.

Um sistema de seguimento, integrando um GPS e um módulo de transmissão de dados, seja recorrendo à rede móvel, seja via sistema rádio, é apenas parte de uma solução, dependendo da gestão e análise dos dados, não apenas quanto aos seu conteúdo, mas também quanto à rapidez com que esta é efectuada, do que depende, em grande parte, a sua valia.

Caso os dados enviados não sejam devidamente utilizados, por exemplo com a sua afixação periódica sobre um sistema de cartografia digital, e não se encontrem implementados os mecanismos de alerta, que pode ser a nível de velocidade ou por sair de uma zona delimitada, o propósito do sistema fica em grande parte perdido, acabando por ser pouco mais do que um mero registo de trajectos, servindo para pouco em termos de segurança ou coordenação de missões.

Seguir um conjunto de veículos, ou outros objectos, implica uma plataforma adequada, eventualmente descentralizada, como forma de evitar que um número excessivo de seguimentos possam dificultar a análise individual que os operadores necessitam de efectuar, bem como a implementação de todo um conjunto de parâmetros de alarme que sejam imediatamente visualizáveis sobre o sistema de controlo.

segunda-feira, outubro 17, 2016

Rádios UV-5R e compatíveis - 2ª parte

Funções como poupança de energia, "scanning" prioritário e por passos, selecção de banda larga, temporizador, bloqueador de canal, alarme de emergência, mesmo um "led" para iluminação, capaz de substituir uma lanterna, estão presentes no modelo original da Baofeng e nos compatíveis, sendo apenas detectáveis pequenas diferenças nos detalhes.

No "display" retro iluminado, para além das frequências e banda, surgem os necessários sinais de aviso, de alerta ou bateria com pouca carga, ou hora, e o teclado, de tacto agradável, é fácil de utilizar e pode ser bloqueado, para evitar alterações de configuração quando transportado.

As dimensões são de apenas 110 x 58 x 32 milímetros e o peso de 250 gramas, com a bateria "standard", pelo que este é um rádio muito facilmente transportável, que também substitui um receptor FM, sendo possível colocar num bolso, recorrendo ao auricular e à função VOX para comunicar sem mãos.

Assim, depois de configuradas as frequências, o que é feito com grande facilidade via computador pessoal, este rádio é muito fácil de utilizar, bastando, virtualmente, ligá-lo e operá-lo via voz, praticamente sem qualquer contacto físico até ao momento de desligar, caso seja utilizada uma única frequência durante todo o período de funcionamento.

domingo, outubro 16, 2016

Da NOS para a Vodafone - 4ª parte

Um extra interessante é a aplicação que o operador disponibiliza e que permite configurar, gerir ou verificar o estado do "router" remotamente, o que, para quem tenha a incumbência de gerir diversos equipamentos, se revela bastante útil e prático.

De resto, este equipamento, ao qual liga directamente a fibra óptica, gere todos os serviços instalados, incluindo-se o acesso à Internet, a gestão da rede fixa e móvel, nas bandas de 2.4 e 5 GHz, e a ligação à televisão, que pode ser directamente ou via uma "box", pelo que a sua configuração e gestão são essenciais, tal como o é o respectivo desempenho.

No entanto, resumidamente, apontamos para a elevada velocidade, mesmo que inferior ao contratualizado, e para o desempenho do "router", mas também para algumas flutuações ou oscilações, que, sem comprometer, resultam incómodas por resultarem em momentos em que a resposta parece hesitante, com alguma demora no carregamento das páginas, algo que esperamos que a Vodafone resolva em breve, dado que, para além de implicações contratuais, não corresponde à qualidade do serviço proposto.

Não temos possibilidade para comentar, de forma devidamente fundamentada, a opção pela Vodafone, impossível face à escassez de tempo para uma avaliação prolongada, mas iremos no futuro partilhar a experiência com os nossos leitores, de modo a que possam ter algumas pistas quanto ao serviço proposto por este operador.