sábado, setembro 10, 2016

Actualizações semanais no Windows 10 - 2ª parte

Quando mencionamos a actualização referente ao primeiro aniversário do Windows 10 referimo-nos mais detalhadamente não apenas quanto às novas funcionalidades, mas aos diversos métodos para forçar as actualizações, bem como à necessidade de manter o sistema actualizado, sendo a premência maior quando seja necessário manter no mesmo nível de actualizações diversos equipamentos, algo absolutamente essencial quando se gira um parque numeroso, onde a uniformidade e previsibilidade é factor essencial.

Naturalmente, sobretudo para quem trabalha ou tem funções no sector das tecnologias de informação, tal pode representar um acréscimo de trabalho, não apenas na gestão de actualização, mas também na resolução dos problemas que resultam destas e da maior instabilidade inerente a alterações quase semanais, as quais podem ter impacto no desempenho dos equipamentos e no comportamento das aplicações instaladas.

Apesar de o Windows permitir instalar as actualizações fora das horas de trabalho, o facto é que algum acompanhamento, no caso de equipamentos para teste, a necessidade de reiniciar o sistema, encerrando aplicações e salvaguardando dados e os eventuais impactos nalgumas funcionalidades, implica se não o tempo da instalação, pelo menos o de verificações e testes de funcionalidade e compatibilidade, podendo, no limite, obrigar a alterações ou actualizações no "software" de produtividade.

Desde o início de Agosto, e coincidindo com um mês de férias para muitos, entre estes muitos dos profissionais das equipas de suporte, que o Windows 10 se tem revelado mais trabalhoso em termos de actualizações, situação agravada por diversas falhas verificadas noutras plataformas, incluindo alguns dos "browsers" mais comuns, resultando nalguma instabilidade e vulnerabilidades que afectaram inúmeros equipamentos.

sexta-feira, setembro 09, 2016

Antecipar catástrofes - algumas reflexões - 5ª parte

Neste caso, se for possível, o que implica condições de circulação e uma viatura com o combustível suficiente, a opção de uma deslocação para um local mais seguro e onde a permanência seja mais fácil, pode ser a opção correcta, sobretudo se houver incerteza quanto a um retorno à normalidade ou a saída tiver um efeito benéfico, reduzindo a necessidade de abastecimentos numa zona sinistrada.

Para além de uma viatura, é essencial dispor de combustível, aconselhando-se a dispor de uma reserva suficiente para alcançar um destino previsto em caso de emergência, com uma margem prudente, face à possibilidade de ter que voltar ao ponto de partida ou efectuar desvios, o que implica cálculos antecipados que dependem de um conjunto de factores a ponderar.

É sempre complicado fazer um cálculo, mas podemos usar como regra que, com desvios, o percurso pode aumentar até 50% e, caso se pense em regressar, será necessário outro tanto, pelo que, para um veículo que gaste 10 litros a cada 100 quilómetros, para alcançar um local a 100 quilómetros, será de dispor de pelo menos 30 litros de combustível.

É de notar que, sem a adição de elementos estabilizadores, o combustível para veículos, nomeadamente o gasóleo, não deve ser armazenado mais do que seis a doze meses, sendo essencial que se recorra sempre a vasilhame adequado, que não reaja quimicamente e vede adequadamente, pelo que se torna necessário uma certa rotação que pode passar, por exemplo, por em vez de abastecer um veículo usar o combustível do "jerry can" para o efeito e posteriormente repor o combustível neste.

quinta-feira, setembro 08, 2016

Setembro quente na ANPC - 1ª parte

Não foram apenas os incêndios, que se prolongam com intensidade pelo mês de Setembro, que mantêm viva esta triste realidade, mas também a demissão do Presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em consequência de mais uma decisão relacionada com os helicópteros Kamov.

Enquanto decorre o inquérito, e se esperam possíveis consequências, reforça-se a ideia de que a questão dos meios aéreos envolve negócios particularmente escuros, com contornos imperceptíveis, onde o traço dominante é o prejuízo para o erário público, que prescinde de somas importantes para alugar um serviço que, na conjuntura actual, se revela como essencial.

A preponderância dos meios aéreos, face à necessidade de atacar fogos em zonas inacessíveis, que são cada vez mais frequentes, com especial incidência para áreas protegidas, em muito contribuiu para que a sua operação e manutenção, considerada essencial, viesse a justificar pagamentos elevados, mesmo que como resultado de concursos muito pouco claros, nalguns casos, com manifesto favorecimento de empresas específicas, às quais foram facultados dados antes dos restantes concorrentes.

Não nos espanta que a questão dos meios aéreos e a herança da extinta Empresa de Meios Aéreos (EMA) continuasse a fazer vítimas, sendo quase certo de que os inquéritos resultarão em processos judiciais, tal o prejuizo para o Estado que resultou de um modelo de gestão e de negócio absolutamente incompatível com a realidade nacional e com a condução da empresa.

quarta-feira, setembro 07, 2016

Antecipar catástrofes - algumas reflexões - 4ª parte

Obviamente, deve ser contemplada a possibilidade de abandonar a habitação, e a própria zona de residência, para o que deve estar previsto um conjunto diferente de bens, mais transportável, bem como a possibilidade de dispor ou não de uma viatura adequada, com condições de segurança e a capacidade de transporte suficiente para pessoas e bens.

Uma decisão de abandonar a habitação nunca será tomada de ânimo leve, mas poderá ser inevitável caso esta não reúna condições de habitabilidade ou exista uma alternativa mais adequada, como uma segunda residência fora da zona de catástrofe, onde se mantenha o abastecimento normal de energia e água e o próprio abastecimento ou comunicações funcione de forma normal.

Mesmo havendo um mínimo de recursos, o simples facto de haver falha nas redes de saneamento e restrições no uso de água, pode resultar numa perda de condições de habitabilidade e numa insalubridade que pode comprometer a saúde, com tendência para se agravar continuamente até que estes sistemas sejam repostos.

Mais uma vez, as condições climatéricas são decisivas, não apenas porque podem comprometer a segurança de uma habitação danificada, mas também porque qualquer trajecto implica um maior risco, agravado pela possibilidade de danos nas vias e pelo pânico que nestas se pode verificar, com aglomerações de trânsito, acidentes, avarias e situações que facilmente ocorrem nestas circunstâncias, como uma falta de combustível.

terça-feira, setembro 06, 2016

Redes abertas via repetidor

Por questões de segurança, diversos prestadores de serviço de Internet não permitem a configuração remota, via WiFi, dos seus routers, obrigando a uma conexão física, via cabo de rede, para que, recorrendo a um computador, se possa aceder aos parâmetros de funcionamento e segurança do equipamento.

No entanto, caso ao router esteja ligado, via cabo, um repetidor, ao qual se acede sem fios através de ligação WiFi, a configuração remota torna-se possível, dado que o router não entende a ligação como remota ou via WiFi, considerando o equipamento que assim acede como ligado a uma porta física de rede.

Muitos utilizadores, por terem implementado segurança no router através de chaves, sentem-se seguros, negligenciando a do repetidor, que se transforma assim uma porta aberta, dado que as chaves apenas protegem o acesso WiFi do próprio router, mas não aquele que é efectuado via repetidor.

Assim, para além do perigo de permitir o acesso à configuração do router, muitos repetidores estão completamente expostos, podendo ser utilizados para efectuar um acesso à Internet por parte de quem, estando nas proximidades, recorra a uma qualquer rede assim aberta para o fazer, quase certamente à revelia do respectivo proprietário.

segunda-feira, setembro 05, 2016

Antecipar catástrofes - algumas reflexões - 3ª parte

Devem ser selecionados alimentos com um período de validade longo e que dispensem frio ou qualquer tipo de energia para a sua conservação, capazes de fornecer os nutrientes necessários, mas igualmente de fácil digestão por parte do indivíduo a que se destinam, que sejam armazenados em caixas facilmente transportáveis e com uma lista do conteúdo visível no exterior.

Deve estar igualmente disponível um conjunto de primeiros socorros, como aqueles que são utilizados em veículos, complementados pelos medicamentos mais habituais e por aqueles que sejam específicos para cada indivíduo, tendo, tal como com outros items, atenção, que neste caso deve ser ainda maior, aos prazos de validade e condições de armazenamento colectivas e individuais.

Os "jerry can" de 20 litros, destinados a água potável, são uma opção a ter em conta, sendo o suficiente para duas pessoas durante dez dias, mas convém prever igualmente uma reserva adicional para efeitos de higiéne, evitando contaminações e doenças.

Lembramos a quem possuir animais de estimação que deve prever, igualmente, recursos alimentares específicos pelo mesmo período, bem como medicação, caso aplicável, tal como formas de acondicionamento se estiverem em caso deslocações.

domingo, setembro 04, 2016

Substituição de imagens e alteração de ligações

Como alguns leitores mais atentos poderão ter notado, alteramos algumas das ligações que incluímos neste "blog", tendo eliminado um conjunto que, estando inactivas há bastante tempo, consideramos não ter interesse que justificassem a sua manutenção, tendo mantido alguns que, mesmo sem actualizações, consideramos ter uma valia, mesmo que histórica, caso de algumas das primeiras ligações que nos fizeram.

Também se tornou necessário substituir algumas imagens das actuais ligações, alojadas no Imageshack, que, infelizmente, apagou numerosas imagens, entre elas as mais antigas, que ilustravam os textos publicados nos primeiros anos, algumas das quais são irrecuperáveis, nem tanto pela sua inexistência, mas pelo facto de ser difícil determinar qual a imagem exacta que ilustrava um texto específico.

Tendo em conta a quantidade de imagens que o Imageshack apagou, a reposição, quando possível, implicava um volume de trabalho incompatível com a disponibilidade actual, pelo que, caso algum leitor necessite de uma imagem específica, agradecemos que nos contacte, por exemplo recorrendo aos comentários no texto em causa e, caso a imagem ainda esteja disponível, procederemos à sua reposição.

Esperamos que, alojando as imagens nos servidores do Google, e tendo em conta os progressos e recursos técnicos, que permitem salvaguardar de forma mais eficiente toda a informação que consta deste "blog", este tipo de situação não se repita, evitando-se assim um conjunto de problemas que, não obstante afectarem apenas os anos iniciais, acabam por ter como consequência uma perda de informação a nível visual.