sábado, setembro 26, 2015

Responsáveis por acidentes que fujam têm que pagar danos - 2ª parte

Se bem que muitos dos que abandonam o local de um acidente, pelo qual são responsáveis, o fazem por não possuir seguro, do que resulta o terem que assumir os custos, e neste caso pouca diferença lhes fará, muitos conduzem veículos sem inspecção, outros estarão embriagados ou sob o efeito de drogas, o que, para além de criminalizado, pode resultar no pedido de regresso por parte da seguradora.

Assim, para muitos, torna-se menos problemático, e sem dúvida menos oneroso, abandonar o local, mesmo sabendo que serão localizados, dado que durante o período que medeia eventuais efeitos de álcool ou substâncias psicotrópicas irão desaparecer, tornando-se complexa a prova, do que resulta que a seguradora terá que assumir os custos, enquanto o condutor responderá apenas pelo crime de abandono do local do acidente e pela não prestação de auxílio, do que, quase certamente, não resulta nem um encargo pesado, nem prisão efectiva.

Com esta alteração, o que realmente, em muitos casos, é um truque que se destina a evitar um teste positivo para álcool e outras substâncias proíbidas, deixa de ter o efeito pretendido, mantendo-se apenas o conjunto de consequências negativas já mencionadas, esperando-se que, desta forma, o abandono do local do acidente e o não alertar as entidades competentes se reduza, facilitando a investigação e, sobretudo, agilizando o socorro.

Esta é uma alteração que faz todo o sentido, embora possa ter um menor impacto do que o esperado, dado que quem age desta forma, em muitos casos, não tem seguro válido, pelo que irá afectar sobretudo aqueles que fogem como forma de evitar um teste que, efectuado na altura, poderia ser comprometedor e, caso tivesse influência no acidente, implicaria o direito de regresso por parte da seguradora.

sexta-feira, setembro 25, 2015

Auxiliares de flutuação - 4ª parte

Estes "Blue Dolphin", uma marca que será essencialmente genérica, apesar do seu baixo preço, são de concepção e construção aceitável para uma utilização ocasional, adequado a quem pratique alguns desportos náuticos, como o remo, canoagem, ou a condução de motos de água, mas também será útil para actividades junto de linhas de água, sempre que haja o risco de queda.

Assim, face a coletes de salvação mais convencionais, que se destinam a manter o utilizador à superfície, estes dispositivos podem revelar-se insuficientes, pelo que serão desaconselhados para crianças ou para quem não saiba nadar, devendo-se sempre alertar para o tipo de utilização que se pode fazer e quais os níveis de segurança que permitem.

Tratando-se de um equipamento de segurança, obrigatório em diversas situações, o rigor na escolha é fundamental, mas não será um colete, mesmo complementado por um capacete, que pode contrariar atitudes de risco ou mesmo reduzir em absoluto os perigos inerentes a algumas actividades onde a possibilidade de acidente, independentemente das precauções, está sempre presente.

O preço de um auxiliar de flutuação pode variar enormemente, começando pela quinzena de Euros, incluindo portes a partir da Ásia, e terminando em modelos bastante dispendiosos e, naturalmente, de muito melhor qualidade, pelo que a escolha acaba por ser quase infinita, mas que dependerá, em muito, da disponibilidade financeira e da utilização, sendo certo que, mesmo os modelos mais baratos, desempenham a sua função de forma adequada.

quinta-feira, setembro 24, 2015

Responsáveis por acidentes que fujam têm que pagar danos - 1ª parte

Segundo um acordão do Supremo Tribunal de Justiça, que será aplicado em futuras situações, quem provocar um acidente, ou for considerado responsável pelo mesmo, caso abandone o local, será responsável pelo pagamento dos danos resultantes, tendo a seguradora o direito de regresso.

Para que não haja prejuízo para as vítimas, a seguradora do responsável pelo sinistro assegurará, tal como até agora, os pagamentos devidos, encerrando assim o processo de indemnização, mas passa a ter o direito a exigir ao respectivo segurado ser ressarcida pelas despesas efectuadas em consequência do acidente.

Desta forma, para as vítimas, tudo se mantém na mesma, pelo menos em teoria, já que a possibilidade de fazer transitar os encargos pode resultar numa abordagem diferente, enquanto quem abandonar o local do acidente, para além de enfrentar uma acção a nível criminal, algo que já sucede, responde pelos custos que, naturalmente, podem ser extremamente elevados, sobretudo se houver vítimas.

Para além de abandonar do local do acidente implicar não prestar auxílio às vítimas, caso as haja, também impossibilita, quase sempre, que o responsável averigue da sua existência e do estado em que se encontram, sendo quase certo de que não alertará as autoridades e os meios de socorro para a eventualidade de existirem danos pessoais, os quais se poderão agravar como resultado da demora na prestação de cuidados.

quarta-feira, setembro 23, 2015

Auxiliares de flutuação - 3ª parte

Recorrer a um colete não insuflável evita que, por simples comodidade ou preguiça, o equipamento não seja devidamente insuflado, ou que, pura e simplesmente, ou não seja utilizado, ou apenas o seja em caso de necessidade, podendo não ser possível proceder ao seu enchimento com a rapidez necessária para que cumpra o seu objectivo.

Um auxiliar de flutuação, tal como o próprio nome indica, não garante, só por sí, a flutuabilidade, destinando-se a complementar uma posição adequada por parte do utilizador, mantendo-o à superfície apenas se este optar por boiar, mas podendo não ser capaz de evitar o afundamento caso, por exemplo, mergulhe ou esteja na vertical.

Um modelo como o da imagem, feito em tecido poliester Oxford 240 D, representa uma ajuda de até 7.5 quilos, que podemos, para melhor compreensão, imaginar que impede um bloco de ferro com o mesmo peso de afundar, o que pode ser o suficiente para manter uma pessoa à superfície, tendo em conta a densidade e a forma do corpo humano, dependendo da posição em que se encontra.

Como complemento, é incluído um pequeno apito, com cordão, que pode ser transportado no pequeno bolso, tendo três fechos de abertura rápida, que fixam correias em torno do tronco, e duas de fixação inferior, o que evita que o colete saia da sua posição, mas também acrescenta diversos pontos pelos quais o utilizador pode ser agarrado por um eventual salvador.

terça-feira, setembro 22, 2015

Exploride, inteligência para veículos - 3ª parte

O controle também pode ser efectuado via telemóvel, essencial para a apresentação de dados, nomeadamente aqueles que são referentes a diagnósticos do veículo, com a maioria das ligações a ser efectuadas via "bluetooth", mas com o acesso ao sistema de som do veículo a poder ser realizado por cabo, com as comunicações remotas a basearem-se na rede móvel.

A conectividade inclui ainda, para além do conector para ligar à tomada de isqueiro do veículo, que alimenta o dispositivo, uma porta múltipla em formato USB bem como conexão áudio, o que, para além do "bluetooth" na versão 4, permite uma integração de dispositivos sem perda de desempenho, ficando esta sobretudo dependente da ligação via rede móvel em tudo o que depende desta, como o sistema de navegação via Google Maps.

É manifesto que o Exploride implementa um conjunto de funcionalidades notável, com integração de diversos dispositivos, simplificando em muito a vida no interior de uma viatura, mas depende em muito da rede móvel, apresentando um elevado tráfego de dados, o que pode ser oneroso, e da compatibilidade do veículo com as normas OBD2 suportadas, sem o que esta funcionalidade deixa de funcionar.

Para obter este equipamento, num dos seu modelos e de acordo com as modalidades disponíveis, basta aceder à plataforma Indiegogo, inscrever-se e selecionar a opção pretendida, contribuindo para apoiar este projecto e adquirindo um dispositivo inovador, cujo preço, com portes, ronda as três centenas de Euros, acrescendo, obviamente, direitos alfandegários.

segunda-feira, setembro 21, 2015

Auxiliares de flutuação - 2ª parte

Exceptuando os coletes que se usam em volta do pescoço, quase todos são ajustáveis em redor do corpo recorrendo a correias, com os modelos mais baratos a obrigar o utilizador a atar as correias, processo que consideramos completamente inadequado, pelo que devem ser excluidos, enquanto os restantes possuem fechos de abertura rápido e correias ajustáveis que ajustam o colete ao corpo e o fixam com correias adicionais nas pernas.

Para garantir flutuabilidade, excluindo equipamentos destinados sobretudo a crianças e que devem ser usados apenas em ambientes controlados, o formato mais comum é o de um colete, sendo os mais comuns os modelos insufláveis, na sua maioria de forma manual, e os que possuem espuma dentro de um conjunto de bolsas, que mantém assim e de forma permanente o ar no seu interior.

Ao contrário de um colete de salvamento insuflável, que pode ter diversos compartimentos internos, por exemplo três, dos quais dois serão o mínimo para manter a flutuabilidade, mas que não asseguram, nestas condições, que o utilizador fique correctamente posicionado, ou seja, pode ficar de lado e semi submerso, os auxiliares de flutuação com interior em espuma só em caso de dano grave deixam de cumprir a sua função, sendo esta uma probabilidade insignificante.

Um colete com espuma, para além de dificilmente perder a eficácia, oferece um tipo de protecção física diferente, protegendo o corpo, nomeadamente o tronco, contra alguns impactos, facto que pode ser essencial para assegurar a sobrevivencia do utilizador, sendo quase certo de que, mesmo enfraquecido, caso a posição permita respirar, não se irá afogar.

domingo, setembro 20, 2015

LRO lança guia dos Serie 1

Depois do número especial sobre os Land Rover Defender, a que se seguiu um guia sobre os Discovery, a Land Rover Owners International (LRO) publicou um novo guia, desta vez sobre os Serie 1, os primeiros veículos da marca, que estão na origem da longa linhagem que veio dar origem aos Defender.

Tal como a anterior, esta edição, tem uma centena de páginas, incluindo a história dos Serie 1, nos seus vários modelos, conselhos sobre a escolha do modelo mais adequado a cada futuro proprietário, bem como técnicas e processos de restauro, um guia de compra, pensado sobretudo para a realidade inglesa, bem como locais onde podem ser adquiridas peças para este clássico.

Esta edição destina-se sobretudo aos nostálgicos e a todos os que sempre quiserem um Serie 1, mas que não têm possibilidade de o adquirir, revelando-se numa autêntica viagem pelo passado da marca, essencial para entender a sua evolução e o conceito de muitos dos seus sucessores.

Em número limitado a 300 exemplares, numerados individualmente, está disponível uma edição especial autografada por Tim Slessor, da "First Overland", que inclui um poster em formato A2, impresso de ambos os lados, e uma capa diferente, a qual tem um preço de 20 libras e, tal como os outros, não estará disponível fora do Reino Unido, pelo que a opção, para os interessados, será adquirir um exemplar via Internet.