sábado, janeiro 31, 2015

CML: um exemplo de decisões sem estudos - 2ª parte

É manifesto que Lisboa se encontra desertificada, faltando jovens, cujos recursos impedem de adquirir veículos recentes, e que se vêm privados de um meio essencial para quem, por exemplo, necessita de transportar crianças para uma escola antes de iniciar o seu dia de trabalho e recolhê-las antes do regresso a casa, algo que, para quem tem mais que um filho, é virtualmente impossível recorrendo a transportes públicos.

Por outro lado, os mais idosos não encaram a possibilidade de trocar de veículo, cujo valor, em virtude desta medida da CML, caiu vertiginosamente, assumindo que aquele que possuem será utilizado enquanto poderem conduzir, tendo muitas vezes a necessidade de se deslocar a zonas agora restritas utilizando o meio de transporte de que dispõe, sobretudo quando as condições climáticas mais rigorosas ou os horários tornem o recurso aos cada vez mais escassos transportes públicos inadequado ou mesmo impossível.

Estamos, obviamente, perante uma decisão de legalidade mais do que discutível, que previlegia quem tem maiores recursos e pode usufruir de veículos mais recentes, mas, sobretudo, que tem um impacto imprevisível, e que nem foi sequer estudado, em diversos sectores de actividade, nas vidas dos munícipes, e em quem visita uma cidade cujas vis se encontram em estado lamentável, os quais podem ser autuados pelo incumprimento de normas que desconhecem, sem com isso proporcionar uma vantagem quantificavel e, menos ainda, corresponder aos anseios da população.

Infelizmente, este vergonhoso processo, sobretudo sendo dirigido por quem anseia vir a dirigir o País, demonstra a incompetência e superficialidade com que são tomadas decisões políticas, sem ter em conta nem os interesses, nem as vontades das populações, sem base em estudos ou análises e sem prever o impacto destas e menos ainda os efeitos colaterais, ilustrando bem a forma como o País foi levado ao lamentável estado em que se encontra actualmente.

sexta-feira, janeiro 30, 2015

Cinto táctico "Blackhawk"

Não sendo esteticamente muito favorecido, mas com uma utilidade acrescida face a modelos mais convencionais, o cinto de socorro ou de sobrevivência desenhado pela "Blackhawk" apresenta uma qualidade aceitável em termos de construção e um preço competitivo, tornando-o adequado para uma utilização ocasional.

Com 120 centímetros de comprimento e uma largura de 45 milímetros, construído em "nylon" 800D, respirável e não deformável, tem a fivela em metal com ajustamento de extensão em velcro, possuindo ainda um sistema, ilustrado nas várias imagens, mais do que o número habitual, que adicionamos a este texto e que permitem mais facilmente compreender como prender um mosquetão ou fazer a passagem de cabos.

Conjuntamente com a resistência geral do conjunto, é este sistema que permite o uso em missões de socorro, ou mesmo nalgumas situações inerentes a desportos radicais, estando previsto, como complemento, um sistema de alças, que partindo do cinto e passando por baixo das pernas permitem um melhor suporte e maior conforto do utilizador.

Disponível em diversas cores e padrões, este cinto pode ser adquirido por valores a partir da meia dezena de Euros, incluindo portes, apresentando uma relação preço-qualidade bastante favorável, e, embora inferior à de modelos para uso mais profissional, cumpre bem a sua função como complemento de um conjunto de equipamentos individuais de socorro.

quinta-feira, janeiro 29, 2015

CML: um exemplo de decisões sem estudos - 1ª parte

Por ser um exemplo do que não se deve fazer e de como as decisões políticas, independentemente do nível, são tomadas, sentimo-nos no dever de repudiar a decisão da Câmara Municipal de Lisboa (CML), cujo actual presidente se pretende candidatar a primeiro-ministro, e que impede veículos anteriores a 2000 e 1996, não pertencentes a moradores ou incluídos num conjunto de excepções, de circular num conjunto de áreas da Capital durante a semana nas horas coincidentes com o horário laboral.

Alegando questões ambientais, a CML impôs a proibição de circular nalgumas vias no centro da cidade, onde os níveis de poluição são mais elevados, aos veículos anteriores a 2000, e a uma extensa zona, que abrange a maior parte da cidade, aos que são anterior a 1996, baseando-se numa estimativa de uma hipotética melhoria da qualidade do ar, não quantificada como resultado do desconhecimento do número de viaturas afectadas.

No entanto, se a incapacidade de estimar a diminuição da poluição é, só por sí grave, a irresponsabilidade torna-se absoluta ao admitir a inexistência de estudos de impacto na mobilidade urbana, da forma como as restrições afectam as zonas circundantes, inclusivé a nível de parqueamento, os problemas resultantes para habitantes e empresas ou as alterações necessárias nos transportes públicos.

Acresce a incapacidade de responder a perguntas quanto à restrições dos residentes das zonas circundantes, que podem ser obrigados, pelo ordenamento do trânsito a entrar em áreas restritas, a razão pela qual modelos, que, sendo anteriores, cumprem as normas anti poluição implementadas em 1996 e 2000 são banidos dessas zonas, ou porque se abrem excepções para alguns veículos, como os "tuc tuc", que, sendo recentes, são poluidores.

quarta-feira, janeiro 28, 2015

Land Rover Owners de Março de 2015 já nas bancas

Ainda em Janeiro, e portanto antes do habitual, já se encontra à venda a edição de Março de 2015 da Land Rover Owners International, surgindo na capa um Defender TDCi, com o motor 2.4, e com o conselho de adquirir este modelo, cujo termo da produção está previsto para o final do ano, enquanto ainda é possível, ou, mais provavelmente, antes que os preços subam.

Para além de um artigo sobre as séries especiais que assinalam o termo da produção do Defender, um teste do Range Rover Sport SVR, algums restauros, entre eles o de um Range Rover Classic e a conversão de um Serie 1 como veículo eléctrico, são interessantes, tal como é o guia de compras, não tanto pelos valores, mas sobretudo pelos pontos a ter em atenção na aquisição dos vários modelos.

Em termos técnicos, destacam-se algumas soluções para evitar o furto de veículos, incluindo dispositivos físicos e electrónicos, como localizadores, bem como a detecção de problemas que reduzam o desempenho dos Td5, a substituição do compressor da suspensão do Discovery 3 e a instalação de uma ventoinha eléctrica num Defender 90.

Também os vários artigos sobre expedições, incluindo em locais menos habituais, como a Roménia, bem como a habitual apresentação de alguns novos produtos, complementada pela publicidade temática, algumas viaturas de modelos menos conhecidos e dos próprios leitores, justificam a leitura deste número da LRO.

terça-feira, janeiro 27, 2015

Construir suportes para "jerry cans" - 2ª parte

Naturalmente que se o conjunto for feito em duas ou três peças, por exemplo separando o braço de maiores dimensões do "T", ou seja o vertical, ou cortando cada segmento em separado, o desperdício de material seria reduzido ou anulado, mas tal implica, naturalmente, um trabalho a nível de soldadura que obriga a uma particular atenção em termos de angulos, que devem ficar 100% rectos.

Pode ser adicionada uma chapa de união na parte posterior, que sirva, inclusivé, para afastar um pouco a estrutura do painel de suporte e facilitar os furos da mesma, podendo também ser acrescentada um simples esticador, que pode ser um modelo elástico ou, o que consideramos mais adequado, um modelo com sistema de pressão, de modo a que o "jerry can", mesmo com 20 litros de combustível no interior, se mantenha devidamente acondicionado.

Estamos a prever que este tipo de suporte seja aparafusado lateralmente numa superfície verical e apoiado sobre uma superfície horizontal, preferencialmente também aí aparafusado, de modo a aumentar a rigidez do mesmo, podendo assim ser construido recorrendo a ferro ou alumínio de menor espessura, com 1 ou 2 milímetros, e sem soldaduras, sendo que outro tipo de posicionamento implica reequacionar alguns detalhes que reponham a resistência e rigidez do suporte.

Este tipo de desenho, mantendo o conceito base, tem ainda a vantagem de permitir adicionar sucessivos suportes uns aos outros, aparafusando-os de modo a serem facilmente separados em caso de necessidade, resultando no acondicionamento de múltiplos "jerry cans", mantendo sempre um preço acessível, sobretudo para quem opte por efectuar o trabalho utilizando os seus próprios recursos.

segunda-feira, janeiro 26, 2015

Segundo conjunto de manuais Land Rover "on line"

Conforme afirmamos num texto anterior, iriamos disponibilizar um novo conjunto de manuais ou outra documentação em formato PDF referente aos Land Rover quando a mesma estivesse "on line" e disponível para ser descarregado, tal como anteriormente, a partir de ligações directas do Google Drive.

Land Rover Defender 300Tdi 1996 Workshop Manual
Land Rover Discovery 1 Electrical Manual

Relacionados com os Land Rover, embora não sendo manuais, consideramos que também teria interesse para alguns dos nossos leitores os seguintes documentos, igualmente provenientes ou relacionados com a marca.

Land Rover Defender Td5 Catalogue Português
Land Rover Condução Off Road
Lucas CAV DPA Fuel Injection Pump Instruction Book

Esperamos que este novo conjunto seja igualmente do agrado dos nossos leitores, e, tal como anteriormente, caso venhamos a obter mais documentos que consideremos interessantes, os mesmos serão disponibilizados de igual forma.

domingo, janeiro 25, 2015

Paineis USB para veículos

Estão cada vez mais modelos de paineis com conectores USB destinados aos paineis de instrumentos dos veículos, tendo, na sua maioria, um par deste tipo de ligações, normalmente com amperagens distintas, sendo uma de 1 Ampere e a outra de 2.1, podendo ainda ter uma ligação para isqueiro.

Dependendo do espaço, e do modelo de veículo, a instalação pode ser mais ou menos complexa e, no limite, ser ou não possível, mas, basicamente, implica efectuar uma ligação eléctrica simples, e recortar o local de montagem, de forma a obter espaço para os componentes do painel, após o que este é aparafusado no local pretendido, o que implica efectuar os furos para os parafusos.

Um painel apenas com dois conectores USB custa, no EBay, uma meia dúzia de Euros, com o modelo que também inclui a tomada de isqueiro a rondar os oito, apresentando óbvias vantagens, dado que existem diversos equipamentos cuja alimentação ou carregamento através deste último sistema é bastante mais eficaz, mas ocupam um maior espaço, o que pode inviabilizar a sua instalação.

Caso possível, por experiência própria, aconselhamos a manter uma tomada de isqueiro no veículo, portanto, caso um destes paineis a substitua, será, salvo impossibilidade absoluta, de instalar o painel que possui uma destas tomadas, essencial para alguns equipamentos que não possuem alternativa de alimentação USB ou para os que possuem essa ligação, mas cuja voltagem difere, requerendo valores que resultam de um adaptador próprio ligado na tomada de isqueiro.