sábado, abril 04, 2015

Três em cinco condutores usam a bateria para carregar outros equipamentos - 3ª parte

Obviamente que esta atenção deve ser maior quando seja utilizado um inversor de corrente, alimentando um equipamento a 220V, ou quando se mantenha em funcionamento equipamentos de consumo particularmente elevado, como frigorífico, sobretudo se a estes for de adicionar climatização e dispositivos de comunicação e navegação, como acontece com os veículos que participam em expedições em locais com clima particularmente quente ou frio.

Colocar uma bateria de maior capacidade, naturalmente, ajuda, mas será o mesmo que dispor de um reservatório de maiores dimensões, ou seja, não repondo o consumo, a capacidade irá esgotar-se, com a diferença de que tal acontecerá mais tarde, mas de forma igualmente inexorável, pelo que não dispensa uma carga adequada que, pela capacidade acrescida, também demorará mais tempo.

Mais importante do que aumentar a capacidade, será de equacionar uma bateria de melhor qualidade, com menor descarga e que tenha maior desempenho no arranque, altura de maior esforço, sendo de observar o valor que o fabricante aponta em termos de CCA ou "cold cranking ampere", que medem a corrente fornecida a -18º, e que nunca deverá ser inferior ao do modelo de origem.

Uma bateria de boa qualidade, com o valor de CCA idêntico ou superior ao modelo de origem, mesmo que com menor capacidade, devidamente instalada num veículo cuja instalação eléctrica tenha sido verificada, evitando fugas, e com o alternador em bom estado, recarregando adequadamente a bateria, tem todas as possibilidades de ter uma vida longa e um fim anunciado, sem deixar de funcionar subitamente, notando-se o seu declínio por uma crescente mas subtil diferença no arranque do veículo.

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