segunda-feira, abril 06, 2015

Localizadores via porta OBD II - 2ª parte

O conjunto de opções é muito semelhante ao de outros localizadores, mas complementado com um conjunto de informações obtidas via OBD II, recorrendo aos protocolos mais comuns, que incluem, entre outros, os ISO 9141-2, ISO 14230-4 e ISO 15765, nos seus vários modos, e que serão particularmente úteis para os gestores de frotas.

Entre os dados, encontram-se a quilometragem, consumos de combustível e nível do depósito, tempo de condução, velocidade, carga do motor e posição do acelerador, voltagem da bateria, temperatuda do líquido de refrigeração e mesmo códigos de erro, conhecidos como DTC ou "Diagnostic Trouble Code", e que permitem, mesmo remotamente, saber se algo de errado se passa com o veículo.

Com base nestes dados, preenchendo tabelas e configurando um programa adequado, todo um conjunto de parâmetros de gestão e mesmo de manutenção permitem um planeamento mais rigoroso de uma frota de veículos, que vai muito para além do que os modelos que não usam a porta OBD II podem proporcionar, justificando equacionar esta opção por parte de quem gira frotas com um grande número de veículos.

Tal como com outros localizadores, existe um "slot" para um cartão de memória, destinado a guardar dados incluindo informação que não pode ser imediatamente transmitida por falta de cobertura de rede, surgindo ainda como opcional um cabo de extensão OBD II, que permite colocar o localizador noutro local, eventualmente com melhor recepção de sinal a rede móvel, via GSM e GPRS e mesmo do proveniente do sistema de GPS, e sofrendo menores interferências por parte dos próprios equipamentos electrónicos do veículo.

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