quinta-feira, outubro 24, 2013

O "conto do vigário" dos nossos tempos - 15ª parte

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Neste caso a abordagem é quase exclusivamente sentimental, mas complementado com a menção a algo de secreto e a gerir um negócio de âmbito desconhecido, o que nos leva a interrogar sobre a sua existência e legitimidade, algo que fica muito obscurecido no meio da confusão do texto e da vertente principal do mesmo.

Integrado numa construção frásica absurda, onde surgem palavras e expressões estranhas, a generalidade ou universalidade da mensagem é óbvia, com a inédita menção de a mãe ser do país de origem do destinatário, seja ele qual for, enquanto o pai, convenientemente, é um cidadão americano, sem, no entanto, nunca revelar nem as suas origens exactas, nem a localização actual.

No entanto, aparenta ser escrito por uma mulher, com uma menção algo curiosa de pouco apreço por quem fuma diante de senhoras, bem como por quem não tem os necessários cuidados com a higiéne, algo que, quase certamente, será bastante comum no seu real país de origem, e, quase certamente, de residência.

Também a menção a uma preferência por homens mais velhos, não obstante afirmar que a idade não é importante, apela ao facto ancestral de, habitualmente, em países onde existe dependência económica da mulher, esta casar, normalmente ainda muito jovem, com um homem francamente mais velho, pelo que quem escreveu esta carta deve ser originário de um destes países subdesenvolvidos e com tradições sociais e culturais arcaicas.

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