sábado, setembro 21, 2013

Demoras nas alfândegas já atingem os três meses - 2ª parte

Image Hosted by Google Oferta de envio a partir de Espanha

Estas situações, que decorrem dos atrasos devido aos processo alfandegários, e torna-se quase impossível apurar se a responsabilidade se deve aos CTT ou à Autoridade Tributária e Aduaneira, mas tal, neste caso, também será irrelevante num País onde a Justiça não funciona, nem as entidades em falta são punidas, têm consequências graves para o Estado, nomeadamente a nível de perda de receitas fiscais.

Ao adquirir noutro país comunitário, as receitas fiscais ficam nesse mesmo país, e não em Portugal, verificando-se que surgem cada vez mais empresas baseadas nesses países que têm como objectivo a venda noutros mercados, nomeadamente no mercado português, oferecendo produtos provenientes da Ásia a preços muito competitivos.

Quando falamos deste tipo de preços, não nos referimos a promoções típicas daqueles que vendem cupões de desconto, que, por exemplos que temos, anunciam reduções de preço na ordem dos 60% em produtos que continuam a custar o triplo do que nos é pedido na Ásia, mas a vendas directas com envio a partir, por exemplo, de Espanha, e com portes de correio incluidos.

É óbvio que a menor carga fiscal noutros países comunitários, que vão obter francos benefícios desta opção que lhes permite ficar com receitas destinadas a outros países, bem como uma muito maior facilidade nas importações, aliado a uma centralidade que facilita os envios para vários países, tem consequências, sendo a base de empresas que podem abafar aquelas que optam por ter sede em Portugal.

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