quinta-feira, setembro 05, 2013

Demasiado novos para morrer... - 2ª parte

Image Hosted by Google Bernardo Figueiredo - 23 anos

Seguidamente, temos a maturidade, e neste caso, por mais formação que exista, por muita experiência que se possa obter participando no maior número de operações possível, depende de factores que não são controláveis e, embora varie para cada pessoa, vai depender essencialmente do tempo.

Temos, depois, um inegável componente físico, sabendo-se que um conjunto de características, ligadas à resistência e endurance, vai aumentando durante mais tempo do que outras, mais relacionadas com velocidade ou força, facto que é facilmente entendido quando se compara a idade em que um sprinter e um maratonistas atingem o seu melhor desempenho.

Num âmbito diferente, e como forma de reforçar a nossa posição, queremos lembrar os combates entre ingleses e argentinos nas Falkland ou Malvinas, onde o maior profissionalismo dos britânicos, aliado a uma maior resistência e maturidade, factores que se começaram a sentir após alguns dias de combate, levou a melhor sobre os muito mais jovens oponentes.

Temos que pensar seriamente no facto de os últimos quatro bombeiros a falecer terem entre os 19 e os 24 anos, sendo portanto muito jovens, enquanto os dois primeiros andavam na casa dos quarenta, sendo que estes números ganham especial dimensão quando comparados com os efectivos das faixas etárias a que pertencem.

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