sábado, outubro 31, 2009

Converter VGA para vídeo - 2ª parte


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O conversor USB para vídeo

Neste caso, para além da ligação física, será apenas necessário, caso não haja detecção automática, configurar a placa do computador de forma a que estabeleça a necessária ligação, após o que a imagem deve surgir no écran.

Mais complexo e dispendioso é usar uma solução semelhante quando a placa de vídeo do equipamento a ser usado não tenha capacidade de enviar um sinal de TV, para o que se torna necessário adicionar os necessários componentes electrónicos e o respectivo suporte lógico sob a forma de programação.

Dado o escasso espaço interno dos equipamentos a usar em veículos, um conversor será um pequeno módulo externo a ligar num conector USB 2.0, de alta velocidade, com suporte para os formatos mais utilizados, que incluem NTSC, PAL, SECAM, e video, para além se suportar entrada de áudio.

Este modelo concreto tem dimensões de 88 x 28 x 18 mm e suporta vídeo em formato NTSC, com 720 x 480 a 30 imagens por segundo e PAL, com 720 x 576 a 25 imagens, para além de permitir configurar brilho, tonalidade, contraste e saturação da imagem.

sexta-feira, outubro 30, 2009

Google cria sistema de orientação gratuito para Android


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Um "smartphone" com Android

O Google está a preparar uma plataforma de navegação para os "smartphones" que utilizam o seu sistema operativo "Android", capaz de proporcionar informações de trajectos e reconhecimento de voz em tempo real.

O "Google Maps Navigation", um software que ainda se encontra em versão beta, permite transformar um "smartphone" com "Android" 2.0 num equipamento de navegação e orientação, que recorre ao repositório de dados do Google Maps para fornecer imagens e mapas.

Esta nova plataforma, que é gratuita, tal como outros serviços do Google, inclui imagens foto-realistas, a perspectiva ao nível da rua do "Street View" e um "interface" que é familiar a muitos utilizadores do Google Maps.

Ao entrar nos sistemas e serviços de navegação com um produto gratuito e de qualidade, o Google coloca uma enorme pressão sobre serviços pagos, a maioria dos quais oferece menos funcionalidades do que esta nova proposta.

Converter VGA para vídeo - 1ª parte


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O conversor VGA para vídeo

Com um número cada vez maior de soluções de navegação e a descida dos preços dos monitores TFT destinados a instalar em veículos, a necessidade de sistemas de conversão, que permitam efectuar as necessárias ligações tem vindo a aumentar.

Surgem, essencialmente, três situações, sendo a primeira, a mais simples, o equipamento ter uma saida para TV, o que permite uma ligação directa de um écran concebido para vídeo, mas o mais normal é que tal não se verifique e obrigue a recorrer a um adaptador.

No caso de ser necessário um adaptador, este pode ser apenas físico, caso a placa gráfica do equipamento suporte saida de TV directamente na porta VGA, portanto tendo todos os circuitos lógicos a nível interno, para o que basta um cabo, ou, caso tal não se verifique, algo que substitua esta função.

Um cabo conversor simples, com uma ligação VGA de 15 pinos e S-vídeo tem um preço baixo, que anda pelos dois euros ou mesmo inferior e recorre à configuração interna do computador, através dos programas que suportam a placa gráfica.

quinta-feira, outubro 29, 2009

Apresentada a Release Candidate do Ubuntu 9.10


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Um écran do novo Ubuntu 9.10

A Canonical apresentou a Release Candidate (RC), a versão candidata a lançamento como final, do sistema operativo da família Linux Ubuntu 9.10, esperando-se que este chegue ao mercado no próximo dia 29 de Outubro.

A nova versão do Ubuntu, que tem o nome de código "Karmic Koala" baseia-se no kernel 2.6.31.1 de Linux, que constitui a base do sistema operativo, sobre o qual é adicionado um "interface" gráfico agora melhorado, bem como todo um conjunto de ferramentas e utilitários.

A Canonical disponibilizou versões específicas para servidor, "desktop" e "netbook" na mesma semana em que a versão final do Windows 7 chegou ao mercado e poucas semanas do lançamento da segunda RC do Mandriva 2010.0.

Sendo gratuito, estável, com um excelente "interface" gráfico, o Ubuntu com um conjunto de ferramentas de produtividade adequadas, como o Open Office, é sempre uma alternativa a ter em conta e pode ser uma excelente solução para quem pretenda permanecer dentro da legalidade sem gastar dinheiro em "software".

Uma dualidade de critérios incómoda - 3ª parte


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Um Kamov Ka-32 no combate aos fogos

Não obstante a capacidade dos Ka-32 de voar em condições adversas, no que são superiores a outros modelos em uso, existem situações que impedem a operação de qualquer tipo de aeronave, do que resulta a impossibilidade de uma evacuação aérea e tempos de assistência ou socorro inaceitáveis.

Esta situação será mais complexa em casos onde existam múltiplas vítimas, dado que os Ka-32 foram concebidos para o desempenho de missões de patrulhamento e luta anti-submarina, com a sólida estrutura de helicóptero naval a reduzir em muito o espaço interior e a capacidade de transporte de pacientes, podendo obrigar a um difícil e ingrato processo de selecção.

Entre opções políticas erradas, negócios mal explicados e legislação que não é cumprida, os critérios usados pelo Estado em assuntos tão sérios como a segurança dos seus cidadãos, incluindo-se aqui a vertente do socorro, sobretudo em áreas remotas, aponta para uma manifesta falta de uniformidade de critérios que surgem como demasiadamente dúbios.

Do conjunto de decisões a que temos assistido, resulta uma enorme diferença na forma como os habitantes dos grandes centros urbanos e do Interior podem esperar ser socorridos, algo que se tem agravado nos últimos anos e que não pode ser corrigido por decisões operacionais, incapazes de corrigir assimetrias cada vez mais profundas que afectam uma substancial parte da população portuguesa, transformados ou consideramos como cidadãos de segunda.

quarta-feira, outubro 28, 2009

Calibrar grelhas de leitura de mapas - 3ª parte


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Uma grelha de leitura de mapas

Após a escolha da graduação mais aproximada, será através da aproximação ou afastamento da grelha, através de um movimento de braço, que se fará com que a mesma coincida com o objecto em observação, usando-se o cordão de suporte para fixar a distância entre a escala e a vista.

Também é possível usar um cordão com a mesma dimensão da da régua de milésimos, se escolhermos como relação os 60 mm para 100 milésimos, mas lembramos que esta opção obriga a contas algo complexas e, portanto algo desanconselháveis.

Mais complexo de início, mas útil em utilizações posteriores, é fazer coincidir uma das escalas da grelha com uma escala decimal, de modo a que, por exemplo 100 milésimos correspondam a 100 milimetros, para o que, naturalmente, o cordão deverá ser encurtado sensivelmente em 40%.

Este é um processo um pouco moroso, que carece de verificação recorrendo a outros objectos a distâncias conhecidas, mas que permite obter uma funcionalidade equivalente às agora desaparecidas réguas de milésimo, permitindo estimar distâncias sem grandes dificuldades.

Uma dualidade de critérios incómoda - 2ª parte


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Um Kamov Ka-32 numa missão de socorro

Passados longos meses, o assunto parece ter caido no esquecimento, não obstante não se ter verificado alterações do ponto de vista legal, algo que demonstra que, para muitos, o problema da legalidade do uso de meios por parte do Estado tem um tratamento muito diferente daquele que é dado aos particulares, mesmo aqueles que desempenham missões de interesse público.

Se um helicóptero do Estado pode operar sem as devidas licenças, e aqui pode-se argumentar que existem outras prioridades ou valores mais elevados, o facto é que meios de socorro dos bombeiros, apenas para dar ume exemplo, são autuados por infracções muito menos relevantes, mesmo que em missões de socorro das quais dependam vidas humanas.

No entanto, mais grave do que a questão formal, que há muito devia ter sido ultrapassada de modo a que o Estado seja exemplo para instituições e cidadãos, é a manifesta dificuldade em proceder a uma evacuação médica por via aérea numa zona remota com condições meteorológicas desfavoráveis.

Com o encerramento de serviços de urgência e de atendimento permanente em diversas zonas do Interior, a opção do Governo foi a de instalar meios de socorro, como forma de manter os tempos de intervenção em caso de emergência.

terça-feira, outubro 27, 2009

Problemas na actualização do Vista para Windows 7


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Um écran do novo Windows 7

Estão reportados erros na actualização do Vista para o Windows 7, com diversos utilizadores a queixarem-se de que os computadores se reiniciam de forma contínua e sem fim à vista.

Esta situação surge quando o processo de actualização se encontra perto da sua conclusão e surge uma mensagem que informa que o Vista iria ser restaurado, após uma informação sucesso, seguindo-se um ciclo interminável de reinícios.

Segundo a Microsoft, esta situação deve-se a "software" de outros fabricantes ou da ligação à Internet, do que resulta um conjunto de condições que provocam este erro, o qual, sendo em condições muito particulares, não terá sido testado previamente.

A Microsoft estará a trabalhar no sentido de disponibilizar uma solução, algo que não tem ainda prazo, sendo também de implementação complexa quando o equipamento a actualizar reinicia constantemente.

Actualizar o Vista para o Windows 7 é absolutamente imperativo, no entanto, antes de o fazer, sugerimos uma visita ao "site" da Microsoft e aos foruns de discussão onde este problema é abordado, podendo ser aconselhável adiar o processo por uns dias até haver um maior conhecimento das razões deste problema.

Uma dualidade de critérios incómoda - 1ª parte


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Um Kamov Ka-32 antes de um voo

A avaria de um helicóptero Kamov Ka-32 perto de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, no local de um acidente na A23, quando se preparava para efectuar o transporte de uma mulher que ficou ferida, levanta novamente uma situação que parece ter sido esquecida.

O aparelho em causa foi substituido na missão por outro, ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica, que não pode actuar devido às condições atmosféricas, acabando a vítima por ser internada no hospital de Castelo Branco, sem possibilidade de ser evacuada atempadamente para o estabelecimento hospitalar inicialmente previsto.

Este incidente levanta duas questões, em âmbitos e com relevância completamente diferentes, que merecem ser abordadas, dado notar-se terem caido no esquecimento nos últimos meses.

Desde que entraram ao serviço, a polémica relativa à utilização dos Ka-32 e à sua falta de certificação para diversas missões, bem como a própria licença da Empresa de Meios Aéreos a que pertencem foi quase uma constante, chegando esta questão a ser debatida no Parlamento.

segunda-feira, outubro 26, 2009

Calibrar grelhas de leitura de mapas - 2ª parte


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Uma grelha de leitura de mapas

A "calibragem" em sí passa, naturalmente, por um processo de aferição que implica o recurso a medidas conhecidas, seja em termos de distância, seja da dimensão do objecto, sendo aconselhável usar, tanto quanto possível, medidas simples em múltiplos de 10.

Numa primeira fase, e porque estas grelhas de leitura costumam ter escalas de 1/25.000, 1/50.000 e em centímetros, escolhe-se a que, à distância aproximada de um braço estendido, mais facilmente permite realizar operações aritméticas simples através da observação do objecto escolhido para a "calibragem".

Podemos adiantar que 60 mm correspondem a 100 milésimos, pelo que uma visualização à mesma distância, pode ser usada como base de partida para a calibragem que pretendemos utilizar.

Outra opção em diversas das grelhas que testamos, corresponde a usar a graduação do lado de menores dimensões, que anda igualmente pelos 60 mm, mas neste caso, dado que os modelos podem variar, é de ter uma especial atenção a esta medida.

Tratamento noticioso do suicídio na GNR e na France Telecom - 3ª parte


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Militar da GNR numa operação Stop

Por outro lado, nota-se que para além de um comentário a nível de relações públicas, que menciona de forma recorrente o núcleo que dá apoio psicológico aos militares, pouco mais é adiantado, faltando ouvir o poder político e o ministério da tutela, de quem depende muito do que se passa na GNR como reflexo da legislação e dos instrumentos financeiros aprovados, os quais condicionam decisivamente o funcionamento da instituição.

Também as consequências de algo que, manifestamente, tem a ver com o funcionamento das organizações, tem consequência distintas na hierarquia, com o clima de manifesto mal estar na GNR a não merecer uma atitude de força, que sabemos ser difícil devido ao carácter militar da instituição, por parte do comando-geral, enquanto a nível da telefónica francesa a vaga de suicídios abala a própria administração.

Em contrapartida, em Portugal a vaga de suicídios, para além de uma expressão de solidariedade, não resulta nem numa acção imediata, que antecipe uma solução defenitiva, nem se verifica o normal assumir de responsabilidade que, em princípio, deve passar pelo apresentar do pedido de demissão por parte do comando da GNR.

Grande parte da ausência de reacção deve-se, naturalmente, ao tratamento noticioso, que ao minimizar, por omissão, a gravidade da situação, não cria a pressão junto da opinião pública que muitas vezes é necessária para que o poder político introduza as necessárias mudanças que previnam novos casos de suicídio.

domingo, outubro 25, 2009

Calibrar grelhas de leitura de mapas - 1ª parte


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Uma grelha de leitura de mapas

Na quase impossibilidade de encontrar à venda réguas de milésimo, construidas de raiz para efectuar cálculos de distância, pode-se equacionar como opção de substituição um dos conjuntos que incluem para além de bússola, diversas escalas de leitura de mapas, com distintas graduações.

A simplicidade do conceito da régua de milésimos, que se baseia essencialmente num angulo pré-determinado, a partir do qual se aplica uma fórmula matemática simples terá, necessariamente, de ser transposta para uma escala que não foi concebida para esse fim, mas que encerra em sí mesmo as potencialidades necessárias.

Muitas destas bussolas que incluem escalas de leitura têm um cordão, destinado a facilitar o transporte, que pode ser convertido num meio de "calibragem" encurtando-o ou prolongando-o de forma a que as grelhas estejam mais próximas ou mais distantes dos olhos do utilizador.

Será o recurso a esta variação, aliado á escolha da escala mais conveniente, que vai permitir usar uma vulgar escala de medidas como forma de avaliar a distância, sem que seja necessário um equipamento mais sofisticado.