sábado, fevereiro 28, 2009

Vento e acessibilidades dificultam combate às chamas - 1ª parte


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Bombeiros no combate a um incêndio florestal

Um incêndio que deflagrou pelas 12:18 numa área de pinhal e eucaliptal de Mosteiro, no concelho de Castro Daire, distrito de Viseu, mobilizou 55 bombeiros, apoiados por 13 viaturas e um helicóptero.

Este fogo lavrava numa zona de difíceis acessos, dificuldade agravada pelos ventos fortes que se faziam sentir no local, não chegando a por em risco as povoações próximas.

Se no respeitante aos condicionalismos resultantes de factores meteorológicos, para além de medidas que visem combater o aquecimento global, pouco haverá a fazer, o problema das acessibilidades merece uma atenção especial porque, previsivelmente, tenderá a agravar-se em diversas zonas do País.

Por um lado, temos o abandono da actividade agrícola e a desertificação de extensas áreas do Interior, algo que tem sido uma constante ao longo dos últimos anos, não obstante o anúncio de medidas, normalmente irrealistas e desmentidas pelos factos, com as quais sucessivos governos tentam contrariar esta evolução.

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Substituir escovas do limpa parabrisas


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Um conjunto de limpa parabrisas

A segurança rodoviária depende, muitas vezes, de pequenos detalhes ou peças de baixo custo que acabam por ser indispensáveis e necessitam de ser mantidas em boas condições.

Um exemplo flagrante de uma peça importante e muitas vezes negligenciada é o das escovas dos limpa-parabrisas, cujo preço fica normalmente abaixo da dezena de euros e, tantas vezes, não são substituidas mesmo após perderem toda a eficácia.

A maioria dos modelos universais, salvo situações muito específicas. oferecem níveis de qualidade e desempenho semelhantes aos das marcas mais conceituadas, com a vantagem de uma melhor relação qualidade/preço.

Como exemplo, e como recomendação de uma eventual substituição, informamos que a partir de dia 02 de Março estarão à venda por 6.99 euros no Lidl diversos modelos, com dimensões de 40, 45, 47.5, 50 e 53 cm, adequados a múltiplas viaturas, pelo que manter escovas em mau estado, para além dos riscos resultantes, é absolutamente injustificado mesmo do ponto de vista económico.

PJ quer que operadores coloquem filtros de conversação


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Um exemplo de um filtro

A Polícia Judiciária (PJ) está a pressionar os operadores de comunicações no sentido de implementar filtros nas salas de conversação virtuais, também designadas por "chats", de modo a prevenir crimes que por vezes levam a situações de abuso sexual.

Apesar de o número de situações conhecidas ser reduzido, a gravidade que podem assumir levou a PJ a reunir com a Autoridade Nacional para as Comunicações (ANACOM), de modo a que esta levasse as operadoras a implementar sistemas de filtragem e alerta mais rigorosos e eficazes.

Esta é uma situação complexa em termos de solução, sobretudo se nos lembrarmos que muitos dos assédios passam por programas de conversação instantanea e não por salas na dependencia ou moderadas pelos operadores, sendo extremamente difícil detectar situações de crime que não resultem de denúncias.

A opção por uma solução legislativa no âmbito da criminalidade informática, sugerida pela PJ, para além de não ser do agrado das operadoras parece ineficaz, dado que o problema principal é a nível da detecção e da identificação dos responsáveis, algo que exige meios, conhecimentos técnicos e uma coordenação eficaz, que passa por uma cooperação internacional expedita.

Mais do que implementar filtros a nível de salas de conversação, esta é uma questão educacional, cuja responsabilidade passa essencilmente por pais e educadores, dependendo eventualmente da instalação de sistemas de controle locais, que dificilmente poderão ser transpostos para um nível mais global sem que outro tipo de questões, nomeadamente no respeitante à privacidade, se possam levantar.

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

"Kits" de sobrevivência - 1ª parte


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Um exemplo de "kit" de sobrevivência

Destinados, sobretudo, aos praticantes de desportos de aventura, nos quais podemos incluir algumas vertentes do todo o terreno, os "kits" de sobrevivência têm-se popularizado e os preços cairam para valores perfeitamente aceitáveis.

A maioria destes "kits" vem numa pequena caixa estanque, com conteúdos algo variáveis, mas que, para versões básicas, costumam incluir os items constantes da seguinte lista:

Fio
Fita adesiva
Bússula
Faca
Fósforos
Lápis
Comprimidos de purificação de água
Velas
Sílex e pederneira
Serra flexível
Conjunto de pesca com anzóis e linha
Apito
Conjunto de costura
Folha de relatório de acidente
Instruções de sobrevivência

"Alerta rapto" em Março - 3ª parte


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Um cartaz do "Amber Alert"

Esta é uma decisão complexa, que terá que ser tomada quase de imediato pelo "Gabinete de Crise" e que tem um conjunto de implicações ou consequências que necessitam de ser devidamente ponderadas, dado que da divulgação resulta um maior estado e alerta e alterações procedimentais por parte de raptores ou sequestradores e a eventualidade de um risco acrescido, mesmo que temporário, para a vítima.

Não se pode excluir a possibilidade de reacções violentas por parte de criminosos, mas também do lado das populações, que podem cair na tentação de agir, pondo em perigo a vítima do rapto ou sequestro, mas também de inocentes, caso surjam confusões resultantes, por exemplo, de uma má identificação da viatura em que alguém circule nas proximidades do local do desparecimento e seja tomada pela utilizada para perpretar o crime.

Um genuino sistema de alerta deveria incluir os operadores de comunicações móveis, capazes de enviar mensagens e fotos para quantos equipamentos estejam registados perto do local do sucedido, mas também a possibilidade de o telemóvel da vítima, caso o possua e continue activo, seja seguido através da triangulação resultante da degradação de sinal das antenas ao seu alcance.

A localização de menores supostamente raptados é sempre complexa, sobretudo quando existe incerteza quanto à natureza exacta do crime, assumindo que se tratou efectivamente de rapto ou sequestro, mas muitas das investigações levantam dúvidas quanto à sua condução e à preparação das entidades oficiais para lidar com este tipo de situação.

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Asus estuda instalar "Android" nos "netbooks"


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Um "netbook" da Asus

A Asus vai estudar a possibilidade de adoptar a plataforma "Android", desenvolvida pelo Google para dispositivos móveis, nos "netbooks", seguindo o exemplo de uma equipa que demonstrou com sucesso que esta é uma possibilidade que não implica alterações de "hardware".

A plataforma "Android" foi desenvolvida para telemóveis inteligentes ou "smartphones", dando um especial enfase à portabilidade e à compatibilidade com as aplicações do Google, mas, inevitavelmente, surgem novas possibilidades de uso.

A vantagem do "Android" relativamente às plataformas Windows, para além de ser mais compacto, é a de ser gratuito, dispensando o fabricante de pagar a licença à Microsoft e diminuindo assim o preço de venda do producto.

O "Android" surge também como alternativa ao Linux, igualmente gratuito mas que não foi concebido de raiz a pensar na portabilidade inerente a dispositivos móveis, concretamente no respeitante ao segmento dos "netbooks", ou portáteis compactos destinados a navegação na Internet, em alta nos dias de hoje.

Esta é mais uma ameaça ao domínio da Microsoft, que tem vindo a perder terreno ao longo dos últimos anos, sobretudo desde que o Vista se revelou como um fracasso comercial e abriu novos espaços para sistemas operativos concorrentes, sobretudo os que são gratuitos e mais compactos.

"Alerta rapto" em Março - 2ª parte


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Sara Sofia desaparecida a 1 de Janeiro deste ano

O protocolo de colaboração vai envolver o MJ, a Polícia Judiciária (PJ) e a Procuradoria-Geral da República, prevendo-se que sejam dados alertas com a periodicidade de quinze minutos nas rádios locais em funcionamento na zona do desaparecimento, podendo mesmo passar pela suspensão da emissão normal durante o período de alerta, os quais podem ser alargados a outros orgão de comunicação social a nível nacional.

Basicamente, estamos a falar de um sistema semelhante ao "Amber alert" existente nos Estados Unidos e quem implica uma divulgação imediata do desparecimento de menores envolvendo os diversos meios de comunicação disponíveis, que podem ser rádios, paineis informativos ou outros, de modo a envolver as populações e obter informações no mais curto espaço de tempo possível.

A implementação de um sistema de alerta é uma obrigatoriedade que resulta de directivas comunitárias e Portugal há muito que o deveria ter feito, bastando para tal adaptar à realidade nacional os conceitos e procedimentos que há muito vigoram em diversos países ocidentais onde os alertas são efectuados com o apoio da comunicação social e, com base nesta divulgação, da população em geral.

Caberá ao procurador-geral da República (PGR) conjuntamente com a PJ a decisão de lançar este tipo de alerta, determinando se este terá um ambito local ou nacional, bem como o conteúdo da mensagem e o quais os dados a divulgar, que poderão incluir nome e descrição da vítima, detalhes adicionais como a roupa que vestia na altura ou outros dados que ajudem à sua identificação, bem como informações relacionadas com o veículo ou meios utilizados.

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Mais de 500 incêndios desde meados de Fevereiro


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Um incêndio florestal

Na termo de um período sem chuva e com o aumento da temperatura, verificou-se um aumento do número de incêndios florestais, com um total de 110 ocorrências a registar-se no passado domingo.

Este número corresponde a um aumento progressivo desde que ocorreram as últimas chuvas, perto de 10 de Fevereiro, com especial incidências nestes dias de maior calor, com 85 ocorrências na sexta-feira, 82 no sábado e 110 no domingo, dia em que foram mobilizados 858 bombeiros apoiados por 226 viaturas.

Nesta época, de acordo com o planeamento e distribuição de meios, o dispositivo encontra-se na O dispositivo de combate a incêndios encontra-se na "Fase Alfa", iniciada em 01 de Janeiro e que termina a 14 de Maio, altura em que se dá início à "Fase Bravo" e os meios disponíveis serão aumentados.

No entanto, de acordo com as alterações climáticas que se têm vindo a acentuar, o escalonamento dos meios, com uma excessiva concentração nos meses de Verão, pode já não ser o mais adequado, sendo de equacionar uma distribuição mais equitativa ao longo do ano.

Uma simples projecção para o futuro da distribuição de ocorrências nos últimos anos permite concluir que cada vez se verificará o mesmo tipo de concentração no Verão, sendo igualmente de equacionar o efeito que um reflorestamento, muitas vezes sem planeamento e a acumulação de combustíveis terão no previsível aumento do número de incêndios após alguns anos de acalmia onde o triunfalismo de alguns substituiu a prudência e o planeamento.

Sem fazer tábua rasa da experiência passada, é manifesto que a realidade é hoje muito diferente daquela que existiu há poucos anos atrás e que o planeamento usado no passado já não corresponde às necessidades presentes e estará ainda mais desfasado no futuro, caso o clima continue a evoluir como nos últimos anos, a tendência para a desertificação do Interior e o abandono das terras se mantenha e a falta de sustentabilidade de grande parte do País resulte num novo acumular de mato que cresce desordenadamente ocupando os terrenos devastados pelos fogos.

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Carnaval, uma época de acidentes


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Um dos acidentes de viação em Portugal

O Carnaval, apesar da actual crise e da manifesta diminuição da circulação automóvel, é uma das épocas do ano em que existe um maior número de acidentes rodoviários, resultantes das deslocações e de alguns excessos por parte de alguns condutores.

Não obstante os esforços desenvolvidos pelas autoridades responsáveis pela prevenção e pela fiscalização, continuam a verificar-se inúmeros casos de comportamento de risco, muitos dos quais incluem violações flagrantes de regras básicas de segurança, nomeadamente no transporte de crianças, muitas vezes com resultados trágicos.

Igualmente grave, continua a ser a comercialização das tradicionais bombinhas e fulminantes, que independentemente do maior rigor da legislação, continuam a ser vendidas a menores, bem como o lançamento de foguetes, muitas vezes sem autorização e sem observar regras básicas de segurança ou mesmo as ditadas pelo senso comum.

Nesta época em que se verificam alguns excessos, recomenda-se uma especial prudência, lembrando que os acidentes acontecem mesmo aos mais cuidadosos, pelo que, para além de antecipar comportamentos, é absolutamente necessário um planeamento cuidadoso que evite riscos excessivos, como o circular em zonas de festejo durante o período da noite ou uma excessiva proximidade relativamente ao lançamento de foguetes.

domingo, fevereiro 22, 2009

Faleceu José Megre


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José Megre 1942-2009

Faleceu, após doença prolongada, José Megre, um dos maiores representantes do todo o terreno e do espírito de aventura em Portugal.

Desde a sua carreira como piloto de competição a organizador de viagens e aventuras, a vida deste viajante ímpar, que visitou inúmeros países, é um exemplo de entusiasmo, de coragem e de dedicação aos projectos que abraçou.

Ao longo da sua vida, José Megre deu um extraordinário contributo para o desenvolvimento do todo o terreno, viajou por inúmeros países e deu a conhecer o nosso País, levando-o e dando-o a conhecer aos habitantes de paragens longínquas.

Á família enlutada, amigos e atodos quantos admiram este viajante ímpar, apresentamos as nossas condolências, na certeza de que José Megre será sempre recordado por todos os admiradores do todo o terreno, das viagens e do espírito de aventura.