sábado, junho 30, 2007

Linux + Google Desktop


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Google Desktop a correr em Linux

Após disponibilizar versões para Windows e Mac, o Google apresentou o Google Desktop para Linux em diversas línguas, entre elas o português.

A possibilidade de utilizar este conjunto de aplicações gratuitas do Google num sistema operativo aberto e igualmente sem custos, é da maior importância para quem pretende complementar uma solução de baixo custo, onde o valor total corresponde, essencialmente, ao do investimento no "hardware" necessário.

Lembramos que o Google já disponibilizara previamente outras aplicações para Linux, como o Google Earth e que, recentemente, uma nova versão do Open Office, concorrente do Microsoft Office, foi igualmente disponibilizado, permitindo aos utilizadores optar por sistemas de baixo custo e com menor exigência a nível de recursos de "hardware", podendo assim dar uma nova vida a computadores considerados obsoletos.

Restrições à circulação em zonas florestais começam amanhã


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Caminho florestal no Marão

Foi publicada a Portaria 755/2007 que limita a circulação de veículos motorizados em zonas florestais entre o dias 01 de Julho e 30 de Setembro.

Esta portaria surge na sequência do artº 22 do Decreto Lei 124/2006, oportunamente mencionado e que previa restrições à circulação fora de estrada, em zonas florestais, durante a época mais crítica de incêndios florestais.

Chamamos a atenção aos praticantes de todo o terreno para o disposto na legislação em vigor e, sobretudo, para a necessidade de contribuir para a perservação da floresta portuguesa colaborando com as entidades responsáveis pela prevenção e combate aos incêndios florestais.

Tal como anteriormente, sugerimos a quem pretender dar um passeio de todo o terreno nesta época do ano, que contacte as corporações de bombeiros ou protecções civis municipais da área e lhes solicite um itinerário que seja simultaneamente interessante de percorrer e que contribua para prevenir os fogos florestais.

Para tal sugerimos que levem uma carta militar da área a percorrer, onde assinalar o trajecto, e um sistema de comunicação que permita dar os alertas e que, caso seja possível, solicitam uma credencial que permita circular sem restrições pelo percurso combinado ou um telefone de contacto que facilite a confirmação da autorização junto da entidade que a concedeu.

A floresta é de todos, pelo que deve haver uma partilha dos benefícios do seu usufruto e da responsabilidade da sua protecção, sendo direito e dever de todos aprender a conjugar estas duas vertentes.

sexta-feira, junho 29, 2007

Portugal vai enviar um Canadair para a Grécia


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Canadair CL-415 em acção em 2005

Na sequência de um apelo do governo grego, Portugal vai enviar um Canadair para aquele país mediterrânico onde as altas temperaturas têm dificultado o combate aos incêndios florestais.

Com temperaturas particularmente elevadas, muito superiores aos 40º, continuam por controlar uma dezena de incêndios de grandes dimensões, facto que levou as autoridades gregas a solicitar apoio internacional.

Dado que as chuvas de Maio e Junho diminuiram a probabilidade de incêndios florestais, Potugal disponibilizou um avião pesado Canadair CL-415 para apoiar o esforço grego e internacional para debelar as chamas.

Apesar da necessidade de planeamento, parece-nos algo excessivo que, numa situação de manifesta urgência, sejam necessários cinco dias após o pedido para proceder ao envio de uma aeronave para um país europeu, facto que nos leva a apontar para a necessidade de rever alguns dos métodos e procedimentos actuais no sentido de os agilizar.

A situação crítica que se vive actualmente na Grécia, país onde a média de área ardida é inferior à portuguesa, vem demonstrar até que ponto factores incontroláveis, como os que derivam da meteorologia, têm um impacto decisivo na propagação dos fogos florestais, algo que pode agravar-se com o aumento médio das temperaturas que se espera para os próximos anos.

Nos países do Sul da Europa, podem-se esperar anos relativamente tranquilos, com Verões de temperaturas amenas e Invernos pouco rigorosos, mas noutros verificar-se-ão vagas de calor, como sucede hoje em alguns países, do que resultarão situações de muito difícil controle, seja em termos de incêndios, seja de saúde pública.

Em contrapartida, noutros países do mesmo continente, baixas temperaturas, chuvas e inundações inesperadas colocam outro tipo de dificuldades e obrigam igualmente a difíceis missões de socorro, demonstrando a fragilidade do Mundo em que vivemos e a sua vulnerabilidade perante as alterações do clima.

Pelas previsões, este será um ano em que, mesmo com algumas vagas de calor, não serão enfrentadas as dificuldades que se viveram em 2003 ou 2005, sendo que se poderá estabelecer um paralelo com o ano anterior, acrescendo a menor vulnerabilidade resultante das barreiras formadas por áreas ardidas e pelas melhorias no dispositivo de combate aos incêndios.

Caixa interior para Série 3 - 2ª parte


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Detalhe do angulo da caixa com reforço

A dimensão da base da caixa será de 900 X 250 mm, de modo a que possa ser instalado no chão ou sobre a cava da roda de um modelo 88, logo a seguir ao tubo do depósito de combustível, e terá igualmente 250 mm de altura, ficando ligeiramente acima do nível da caixa de carga, de modo a facilitar a abertura.

A parte superior ou tampa será, naturalmente, ligeiramente maior, de modo a encaixar na caixa, ficando com as paredes laterais em redor desta.

Dado que o metal usado tem 2 mm de espessura, teremos 4 mm extra no sentido do comprimento e da largura, a que se tem que adicionar a tolerância necessária para que a tampa possa rodar com base em dobradiças colocadas na parte posterior, para o que são necessários mais 2 mm na largura.

Assim, a base ou rectangulo central da tampa será de 905 de comprimento por 256 de largura, tendo as abas a serem dobradas 30 mm, a que corresponderá a altura da peça.

Da altura resulta que as peças em "L" da parte inferior terão não os 250 mm de altura da caixa, mas apenas 220 mm, de modo a respeitar a dimensão da tampa.

De igual forma, será colocada em cada aresta obtida após a dobragem uma peça em "L", que será furada e rebitada, de modo a dar solidez ao conjunto.

quinta-feira, junho 28, 2007

Colete de alta visibilidade Land Rover


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Colete de alta visibilidade Land Rover

Já no passado apresentamos um blusão de alta visibilidade, que consideramos, para além de útil, poder ser interessante como meio de identificação dos membros de um determinado clube ou associação.

Mais barato que um blusão, mas com iguais possibilidades de personalização, os coletes de alta visibilidade, obrigatórios nos veículos automóveis, também serão interessantes para os participantes numa dada actividade, aliando o facto de ser uma recordação da mesma com uma inegável utilidade prática.

Várias são as empresas que comercializam e personalizam este tipo de produto, sendo fáceis de encontrar seja através de uma simples pesquisa no Google, seja no EBay inglês, onde este modelo específico se encontrava à venda.

Esta será, também, uma forma de clubes ou associações conseguirem um lucro extra, comercializando produtos com um fim prático e que, simultaneamente, divulgam a imagem ou a mensagem de quem os vende.

Portugal já tem "site" de segurança "on-line"


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A navegação dos mais novos deve ser acompanhada

Foi disponibilizado, a partir de hoje, um "site" português especializado em segurança "on-line" e que permite a denúncia de conteúdos ilegais que constituam crimes públicos, como o incitamento à violência, a descriminação racial ou a pedofilia.

Com o "LinhaAlerta.internetsegura.pt", Portugal é o 22º de entre os 27 países membros da União Europeia (UE) a implementar esta medida de segurança que se destina a "iniciar e facilitar a investigação criminal, melhorar o tempo de reacção das autoridades, assim como encurtar as distâncias a nível europeu".

Não obstante os apoios e a comparticipação da UE, só agora Portugal inaugurou este "site" que já existe em países espalhados por todo o mundo, como a Austrália, o Brasil, o Canadá, a Coreia do Sul, a Islândia, o Japão, Taiwan ou os Estados Unidos.

Esta medida foi apresentada no dia da "Internet Segura", ou "Safer Internet Plus", que mencionamos, e inclui uma "hotline" para denúncias que será atendida por operadores especializados, que efectuarão a triagem dos contactos, averiguando se o conteúdo é efectivamente ilegal e determinando a sua origem, procedendo ao encaminhamento para as autoridades nacionais do país onde esteja localizado o "site".

Até hoje, a experiência que temos tem sido francamente negativa, dado que os casos que reportamos ao prestador de serviço e à própria
Polícia Judiciária, na sequência da recepção de mensagens de "spam" com ligações para "sites" cujos conteúdos configuram diversos crimes graves, nunca mereceram qualquer resposta, não obstante incluirem todos os detalhes como os cabeçalhos de mensagens e as verificações de endereços de origem feitas através de dois métodos diferentes que se validaram mutuamente.

Espera-se que o acompanhamento deste tipo de denúncias evolua, em termos de celeridade de processamento e de actuação no terreno e que, aos denunciantes seja dado um mínimo de "feedback", sem entrar, obviamente, em detalhes que comprometam a investigação, sem o que os utilizadores terão pouca propensão para contactar as autoridades.

Também aconselhamos os nossos leitores, sobretudo aqueles que têm a seu cargo crianças a adolescentes, quer um acompanhamento atento da navegação que estes façam na Internet, quer a análise dos "sites" visitados através do histórico mantido pelo "software", o qual pode ser reforçado pela instalação de programas que visem aumentar a segurança e limitar o acesso a "sites" cujo conteúdo é conhecido como prejudicial ou ilegal.

A segurança na rede é um dever de cidadania e a implementação de medidas preventivas, através de restrições a nível de "software" ou reactivas, como através da denúncia, é absolutamente necessária para manter a navegação tão segura quanto possível.

quarta-feira, junho 27, 2007

A instalação do Messenger 8.5 Beta


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Écran do Messenger 8.5 Beta

A instalação da versão Beta do Windows Live Messenger 8.5 tem levantado um conjunto de dúvidas ou dificuldades, pelo que queremos dar a informação necessária para que tudo decorra da melhor forma.

O principal problema que se tem verificado surge em equipamentos com uma versão anterior do programa, quando, a seguir ao écran onde o utilizador concorda com os termos de utilização do produto e do serviço, a instalação é interrompida sem motivo aparente ou mensagem de erro.

Para que tal não aconteça, são necessários alguns passos que começam pela necessidade de desinstalar qualquer versão anterior do Live Messenger, utilizando o painel de controle e a opção de adcionar e remover programas.

Seguidamente, é necessário apagar do "folder" onde se encontram os ficheiros de programas o directório do "Messenger" e do "Install" contidos no "Windows Live".

Finalmente, do "folder" de "Documentos" referentes a todos os utilizadores, acede-se à pasta de "Dados de Aplicações" e remove-se o "WindowsLiveInstaller" e/ou o "WLInstaller".

A partir deste momento, pode-se reiniciar o computador e correr o ficheiro "Install_WLMessenger", que instalará a nova versão do Messenger, sendo que no próximo "update" do computador, esta será devidamente actualizada.

Estes são os passos necessário para instalar a nova versão em equipamentos que possuam um Live Messenger anterior, podendo ser um pouco complexos para os menos habituados a este tipo de operação, mas essenciais para que o programa corra sem problemas.

Excesso de zelo versus auto-gestão


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Bombeiros durante a operação de resgate

O acidente de que resultou a morte de uma praticante de "canyoning" colocou na ordem do dia questões relacionadas com a prática deste tipo de actividades, descritas como "radicais" e as normas de segurança a que estas deviam estar submetidas.

Lembramos que Susana Fonseca, de 29 anos, desapareceu no passado dia 16, quando as águas do rio Teixeira subiram repentinamente, vindo a ser encontrada já sem vida um dia depois, por uma equipa de voluntários que participou nas operações de busca.

As razões exactas deste acidente ainda estão por apurar, podendo vir a ser atribuidas a uma descarga feita pela barragem da Sernadinha, a negligência da empresa de turismo de aventura que organizou a actividade ou a outros motivos que a investigação venha a apurar.

Sem abordar o caso concreto, cujos detalhes ainda não estão completamente apurados, deve-se ter em conta que existe uma manifesta falta de regulamentação deste tipo de actividade, sem que haja a imposição de certificação por parte de quem as organiza e conduz, nem, pelo menos, a obrigatoriedade de avisar as entidades responsáveis pelo socorro na área onde esta se desenrola e dispor de meios de comunicação capazes de ser usados em caso de emergência.

O facto é que quem geria a barragem desconhecia a existência de praticantes de "canyoning" no leito do rio e os responsáveis pelo socorro na área também ignoravam a presença deste grupo, pelo que era impossível avisá-los em caso de perigo, sobretudo se nos lembrarmos que a zona em que ocorreu o acidente não tem cobertura de telemóvel.

Em contrapartida, um clube de todo o terreno tem, obrigatoriamente de obter uma autorização da câmara municipal da zona onde efectua um simples passeio, razão pela qual nos parece absurdo que, apenas com base num alvará genérico da responsabilidade de uma entidade oficial que regula o turismo, uma empresa possa organizar actividades sem qualquer tipo de controle de qualidade ou de segurança, colocando em perigo a vida dos participantes.

Se o processo de formação e qualificação pela sua complexidade, pode resultar na extinção de muitas empresas a operar no ramo, a imposição da obrigatoriedade de uma autorização para actividades específicas parece-nos do mais elementar bom senso, dado que tal já se verifica com outro tipo de desportos onde o risco de acidente é consideravelmente menor.

Num País onde certas actividades são reguladas aos extremo e outras vivem praticamente em auto-gestão, os acidentes tendem a suceder sem que, no fim, sejam apuradas as verdadeiras causas e responsabilizados quem, por acção ou omissão, facilitou ou criou as condições para que acidentes fatais aconteçam.

terça-feira, junho 26, 2007

Versão 3.02 do Safari corrige erros


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Écrans do Safari 3 e do Explorer no Windows XP

Após um início particularmente desapontador, com as versões beta 3.00 e 3.01 a darem erros permanentes que inviabilizavam a sua utilização, a Apple corrigiu algumas das falhas mais evidentes na versão 3.02 do Safari.

As evoluções tiveram como objecto a correcção de problemas de segurança, no caso da versão 3.01, e o suporte internacional, no caso da 3.02, permitindo assim visualizar de forma adequada a maioria dos "sites", independentemente do conjunto de caracteres deste e do computador que faz o acesso.

Embora o carregamento do Safari nos tenha parecido lento, após estar em uso o desempenho foi aceitável, nalguns casos superior ao do Internet Explorer 7.0, mas um menor nível de integração com o sistema operativo do equipamento de testes, acaba por penalizar o produto da Apple quando comparado com o da Microsoft.

Continuamos a lamentar, tal como o afirmamos anteriormente, que a Apple tenha lançado a versão 3.00 inicial sem ter reunido o mínimo de condições para que este oferecesse o desempenho e a estabilidade necessárias para um teste, desacreditando assim o produto perante utilizadores que poderão não voltar a experimentá-lo.

Pensamos que, a partir da versão 3.02, estão reunidas as condições para que se possa testar esta nova versão do Safari, cujas funcionalidades e desempenho geral permitem, desde já, alguma expectativa para a versão final.

É necessário fazer cumprir a legalidade


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Presidente da República e Primeiro Ministro

Não é apenas na aquisição de bens e serviços na área da Protecção Civil que o Ministério da Administração Interna (MAI) tem vindo a optar por ajustes directos ou actos administrativos de forma a ultrapassar situações de litígio que resultam do lançamento tardio dos concursos públicos ou de deficiências dos mesmos.

Temos assistido a uma longa sucessão de situações que, para além de lesar os interesses do Estado, permitem adquirir bens ou serviços de qualidade duvidosa e sem critérios uniformes, tal como sucedeu com os equipamentos de protecção individual dos bombeiros, ou cuja contratualização não é submetida ao escrutinio público devido a clausulados que impedem o livre acesso à informação.

Também a acção operacional, mesmo em áreas que, pela sua natureza, não versam a segurança do Estado, têm sido abusivamente classificadas desta forma, obrigando os envolvidos a uma confidencialidade que não se justifica.

Podemos admitir, no limite, que o acesso a alguns parâmetros operacionais seja temporariamente condicionado, mas após o termo da missão, não haverá razões para que os cidadãos deste País não possam ter conhecimento do desenrolar de uma dada actividade e quais os resultados que desta resultaram.

Apenas podemos entender o actual clima de secretismo como reflexo de temor por parte do MAI, perante um treino e planeamento deficientes, dos quais possa resultar um fraco desempenho operacional e o risco acrescido de acidentes, evitando um escrutínio popular que poderá ser particularmente crítico.

Porque a recusa não fundamentada e individualizada do acesso à informação é vedada pela Constituição, foi solicitada à Presidência da República que analise os vários actos administrativos que têm vindo a ser praticados, dos quais enviamos uma lista e descrição, sempre restringida à área da Protecção Civil, de modo a, caso considere necessário, esta exerça as suas competências, repondo uma legalidade democrática que consideramos ter vindo a ser posta sucessivamente em causa.

segunda-feira, junho 25, 2007

A verdade a que não temos direito


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Depois da ocultação, a confidencialidade

Após ter sido divulgado que os contratos de aluguer de meios aéreos este ano têm uma cláusula de confidencialidade, impedindo as empresas contratadas de revelar informações, por "questões de segurança interna", o Ministério da Administração Interna (MAI) veio esclarecer os fornecedores apenas estão sujeitos a sigilo em questões relacionadas com a operação das aeronaves.

Segundo o MAI, "as empresas que fornecem esses meios estão sujeitas a uma cláusula de confidencialidade que diz respeito apenas às acções operacionais que venham a ser desenvolvidas no âmbito da actividade de segurança interna" e os contratos "podem ser facultados a qualquer órgão de comunicação social".

Para o MAI esta cláusula "destina-se a estender o dever de sigilo, a que estão sujeitos os membros das forças e serviços de segurança, às pessoas que os acompanhem no âmbito das suas missões, com o objectivo de salvaguardar essas missões e preservar as pessoas envolvidas" e garante que tal disposição "não viola, directa ou indirectamente, nenhuma norma constitucional ou legal".

Esta revisão de posição é diferente da resposta a um primeiro pedido de esclarecimento da Agência Lusa, dado que na altura o MAI declarou que "qualquer prestação de serviços ao MAI em ambiente operacional pressupõe a possibilidade de se tomar conhecimento directa ou indirectamente de informação cuja divulgação pode prejudicar o interesse público conexo com a segurança interna", do que resulta que "todos os contratos passaram a conter uma cláusula de confidencialidade".

A existência desta cláusula foi confirmada pelas empresas a quem os meios foram alugados, sendo salientado que nunca em anos anteriores houve este tipo de imposição que proiba a divulgação pública do conteúdo do contrato.

Para a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA), sem se referir a este caso concreto, do qual não tem conhecimento, "não parece plausível que contratos com o Estado contenham este tipo de alínea", dado que o direito à informação e eventuais razões pelas quais pode ser recusado o acesso estão consagrados na própria Constituição da República.

Contactado pela Agência Lusa no sentido de comentar a decisão do MAI, o advogado Francisco Teixeira da Mota considerou que "é completamente absurda" e que o Governo "pretende instalar um regime de secretismo ou de sigilo de todo e qualquer contrato, independentemente de em concreto haver qualquer razão que justifique tal sigilo".

Igualmente, em declarações prestadas na RTP, o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa considerou inaceitável esta prática, a qual carece de qualquer fundamentação legal, manifestando esperança de que o Governo altere esta decisão.

Recordamos que o MAI contratou o aluguer de uma dezena de helicópteros, por ajuste directo, às empresas Heliportugal, Helisul e Aeronorte pelo valor de perto de 2.000.000 de euros, de modo a substituir os que foram adquiridos à Heliportugal e cuja entrega está atrasada, facto que abordamos por considerarmos que, de acordo com o contrato, era da empresa em falta e não ao Estado a responsabilidade de fornecer meios de substituição.

Pouco tempo depois, também por ajuste directo após mais um concurso que não resultou conforme esperado, o MAI alugou dois Beriev Be-200 pelo valor de 3.900.000 de euros, na sequência de um processo feito à medida deste modelo e que levanta demasiadas dúvidas para poder ficar sem mais esclarecimentos.

Desta forma, se numa primeira fase a excepção passou a ser a norma, numa segunda, perante suspeitas cada vez mais sérias de irregularidades ou ilegalidades, passou-se a usar o mesmo "interesse público" para impor aos concorrentes cláusulas de confidencialidade, do que resulta uma ainda menor transparência dos processos.

Mesmo que o Governo alegue que a confidencialidade versa apenas a área operacional, dado estarmos no âmbito de uma actividade específica da protecção civil e não na esfera militar ou da segurança interna, este intenção é abusiva e vem ocultar eventuais falhas de planeamento e de preparação, escusando-se assim a ter que justificar opções tardias ou erradas e, possivelmente, situações mais graves como acidentes, falta de eficácia no desempenho das missões ou incapacidade operacional.

Já no ano passado, a operação do Beriev Be-200, então em testes, foi objecto de um certo secretismo que se veio a adensar após o acidente na barragem da Aguieira, tendo culminado num relatório onde falhas graves de planeamento não foram encaradas pela tutela com a gravidade que a situação justificava.

Lembramos que do relatório consta que o planeamento foi efectuado via Google Earth, que não fornece dados em tempo real e pode ter vários anos de desfasamento, facto agravado pelo facto de não revelar o nível de enchimento da albufeira, e que só após confrontação com mapas militares foram detectados erros, sendo que tal só sucedeu após o acidente de que podia ter resultado a perda da aeronave.

Este ano, após uma série de situações pouco claras de que resultaram sucessivos ajustes directos, algo que é imputável ao lançamento tardio dos concursos bem como à discutível qualidade técnica dos mesmos, do que resultam protestos e recursos hierárquicos levando à impossibilidade de serem concluidos em tempo útil, o possível atraso no planeamento das operações e na distribuição dos meios acaba por ser encoberto sob uma capa de secretismo validade pela confidencialidade imposta por uma cláusula que parece ser ilegal.

Lamentamos que após todo um conjunto de processos que levantam sérias dúvidas, em vez de esclarecer os cidadãos, a opção do Governo seja exactamente a contrária e se recorra a cláusulas contratuais abusivas, que violam o direito constitucional à informação, para esconder o que possa correr menos bem na época de fogos que se aproxima.

Solução anti-virus para telemóveis


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Écran de Sony Ericson com Symbian

O aumento de telemóveis com sistemas operativos Symbian, que apresentam um conjunto de características e vulnerabilidades semelhantes às dos computadores pessoais, levou diversas empresas da especialidade a desenvolver produtos de segurança destinados a esta plataforma.

Entre estas empresas encontra-se a Grisoft, que acaba de disponibilizar uma versão "beta" do AVG Mobile Security destinado a telemóveis que usam o Symbian UIQ 3.0 como acontece com diversos modelos da Sony Ericsson, entre os quais os P990i, M600i e W950i.

O novo produto da Grisoft inclui sistemas de defesa contra "spam" e virus via SMS e permite configurar funções de detecção de modo a alertar o utilizador para possíveis problemas.

Ao descarregar o "software", o utilizador fica automaticamente inscrito num fórum onde serão partilhados resultados dos testes deste sistema de segurança de modo a que sejam alertados para alterações e desenvolvimentos que levem ao melhoramento do produto.

Após os computadores pessoais, os vírus e outras ameaças informáticas atingem cada vez mais os telemóveis inteligentes, nos quais também se podem encontrar alojadas informações confidenciais, como números de cartões de crédito, "passwords" ou identificação de contas bancárias.

Segundo a Grisoft, durante o ano de 2006 cerca de 80% dos operadores móveis foram afectados por perto de 350 tipos de vírus, sendo esta ameaça crescente relativamente ignorada por utilizadores e profissionais do ramo.

Sugerimos aos nossos leitores com telemóveis Symbian que visitem o "site" da Grisoft e, mesmo que não pretendam instalar a solução de segurança apresentada, se informem das ameaças contra este tipo de equipamentos móveis e adoptem os procedimentos necessários a proteger a infrmação que estes contêm.

domingo, junho 24, 2007

Caixa interior para Série 3 - 1ª parte


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Projecto de caixa interior para Série 3

A falta de locais de arrumação nos Land Rover Série, na sua configuração de origem, é um problema comum a muitos proprietários que, para além do compartimento situado debaixo do assento, pouco mais têm ao dispor para guardar algo no interior da viatura.

Dado que o compartimento situado debaixo do assento é de pequenas dimensões e poderá ter outros fins, como o alojamento de uma segunda bateria, torna-se essencial dotar o Série de um segundo local minimamente seguro onde colocar items de maior dimensão sem que estes despertem em demasia a cobiça alheia.

Uma solução será a de colocar uma caixa metálica, devidamente aparafusada no compartimento da carga, desenhada de modo a poder ser instalada ou em cima de uma das cavas das rodas, no caso dos modelos que não possuem assentos traseiros, ou junto à antepara que fica atrás dos bancos.

O projecto é, em sí, simples, mas o seu sucesso depende da forma como as peças são concebidas, de modo a que a solidez do conjunto se alie a um baixo preço e à facilidade de construção.

A nossa ideia é a de usar duas peças em metal com 2 mm de espessura, recortadas de forma semelhante à da imagem, com lados que serão dobrados de forma a ficarem em angulo recto com a base, após o que será colocado ao longo das arestas resultantes da junção das partes laterais uma peça em "L" que será rebitada.

Esta peça em "L" não chegará ao topo, mas ficará imediatamente abaixo da tampa, de modo a que esta não tenha que ser mais larga do que o necessário, servindo também como suporte auxiliar onde esta irá assentar.

Live Messenger 8.5 Beta já disponível em inglês


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Écran do Live Messenger 8.5 Beta

Para quem não pretenda usar a versão em espanhol e opte pelo inglês, informamos que o Live Messenger 8.5 ainda em versão Beta já está disponível.

A substituição da versão espanhola pela inglesa é particularmente aconselhável no caso de quem pretender usar pastas partilhadas, ou "shared folders" na versão inglesa, dado que este nome é modificado na versão espanhola, do que decorrem algumas dificuldades em manter actualizado o seu conteúdo.

Também alguma da terminologia em espanhol é pouco comum para quem não esteja habituado e, indiscutivelmente, muito menos intuitiva do que o inglês a que muitos se habituaram devido à informática.

Sugerimos a quem instalou a versão espanhola e tenha o sistema operativo inglês que, antes de haver dados provenientes de partilhas, que proceda à substituição, tendo o cuidado de proceder à desinstalação e não recorrendo a qualquer forma de "upgrade" que acabará por manter um conjunto de ficheiros e de parâmetros que poderão resultar em problemas futuros.