sábado, setembro 16, 2006

Icons 3D para o CompeGPS


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Visualização 3D de torre de comunicações

Na área de "freeware" da secção de "downloads", estão disponíveis diversos "icons" que se destinam a facilitar a visulização e melhorar o aspecto gráfico do CompeGPS.

Entre os "icons" disponíveis encontram-se desde torres de comunicações a castelos, passando por moinhos de vento, podendo ser colocados em "waypoints" que desta forma terão uma representação gráfica aproximada à realidade.

Igualmente importante, é o "kit" que permite ao utilizador desenhar os seus próprios "icons", de modo a aproximá-los, tanto quanto possível, da realidade existente no terreno.

Sendo o favorito de muitos utilizadores deste tipo de programas destinados à orientação via GPS, o CompeGPS tem como característica mais conhecida a modelagem 3D do terreno, sendo que a possibilidade de implementar nas visualizações objectos tridimensionais acrescenta mais uma vantagem sobre a concorrência.

Chuva numa semana sem fogos: uma fórmula conhecida


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Floresta protegida pela chuva

Nesta última semana temos assistido à quase inexistência de incêndios florestais, como resultado de um arrefecimento da temperatura e da queda de chuva em quase todo o País.

Deste facto, sendo uma evidência conhecida há anos, resulta, naturalmente, a concentração da maior parte dos fogos nos meses de Verão, naquilo que nos habituamos a designar pela "época dos incêndios", e que, grosso modo, abarca os meses que vão de Junho a Setembro, com especial incidência no mês de Agosto.

No entanto, olhando para as estatísticas e para os dados meteorológicos recolhidos nos últimos anos, verifica-se que a "época dos fogos" tende a alongar-se, assumindo em vários anos contornos algo atípicos para os quais se pode encontrar explicações nas recentes alterações climáticas.

Na verdade, uma súbida da temperatura, que pode cifrar-se na ordem do 1 a 2 graus, e descida da humidade relativa, mesmo que marginal e dificilmente sentida por cada um de nós, pode influir dramaticamente na forma como um incêndio se propaga e na dificuldade em combatê-lo.

Este factor climático, que actualmente é contemplado na tabela de factores de risco utilizada pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), que assim determina o nível de alerta, terá que ser forçosamente incluido na equação que determina o exito ou fracasso no combate aos incêndios quando são elaboradas as estatísticas anuais e se tiram as devidas conclusões.

Actualmente, a área bruta continua a ser a medida segundo a qual o Governo e o próprio SNBPC avaliam o desempenho no combate, esquecendo que as alterações no clima acabam por ser decisivas nos números que apresentam, tornando a comparação de totais um exercício de uma inutilidade fútil.

Uma das opções em termos de cálculo de eficácia, seria a de atribuir um factor que reflectisse as condições meteorológicas, quer as favoráveis, quer as desfavoráveis, de modo a diferenciar os vários anos.

A uma situação de risco elevado, que normalmente dá origem a um "alerta laranja" seria atribuido um factor multiplicativo pelo somatório do número de dias, dado que o efeito de, por exemplo três dias seguidos nestas condições é mais grave do que o mesmo número de dias isolados.

Assim, ao primeiro dia corresponderia o peso de 1, ao segundo de 2 e sucessivamente, de modo a que, por exemplo, a uma sequência de 4 dias, seria considerado o valor 10, correspondente a 1+2+3+4.

De forma inversa, em dias considerados de baixo risco, como durante um "alerta azul" seria usado um sistema semelhante, mas como factor divisor, de modo a ter o impacto inverso.

Para dias de risco muito elevado ou muito baixo, os valores poderão ser incrementados, multiplicando por 2, por exemplo, de modo a traduzir a influência real das condições atmosféricas no número de ocorrências e na dificuldade no combate aos incêndios.

Portanto, um factor de correcção possível poderá incluir numa fórmula de cálculo uma fracção onde o numerador será o somatório dos períodos de risco elevado ou muito elevado e o denominador os de risco baixo ou muito baixo, de modo a que as condições meterorológicas sejam tomadas em devida conta.

Este factor será um dos vários a ser incluido na equação com que pretendemos fazer uma aproximação diferente aos resultados de cada campanha, de modo a substituir o actual sistema por algo mais realista, capaz de traduzir melhor a eficácia do combate enquanto evita mensagens políticas irrealistas ou conclusões precipitadas.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Publicidade Land Rover dos anos 50 e 60


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Capa do livro com publicidade

Já por vezes apresentamos alguns cartazes publicitários da Land Rover, utilizando para tal imagens recolhidas em diversos livros ou na Internet.

Entretanto, foi-nos possível encontrar através da Abebooks, uma livraria especializada em livros raros, uma colectanea de publicidade da marca entre os anos 1948 e 1971, editada em 1992 e entretanto esgotada no mercado, pelo que assume características de autêntica raridade.

Assim, será possível voltar a disponibilizar imagens a preto e branco de anúncios que foram sendo publicados em jornais e revistas e que têm como protagonistas principais os primeiros Série.

Estes anúncios, no entanto, não são exclusivo da Land Rover, pois outros fornecedores da marca também dão protagonismo aos veículos no qual instalam componentes, como acontece com a Solex, que fornecia carburadores, ou a Avon que fabricava os pneus utilizados.

No total, serão algumas dezenas de imagens que, esperamos, contribuam para recordar a história da Land Rover e a forma como esta marca se posicionava no mercado daquela época.

Bombeiros profissionais aprovam intenções do Governo


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"Site" da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais

O Conselho Geral da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) apoiou, durante a reunião de ontem, a proposta do Governo que se destina a "profissionalizar alguns sectores dos Bombeiros e da Protecção Civil".

"Louvamos a coragem do ministro da Administração Interna, porque a profissionalização do sector é muito importante para a Protecção Civil e para os Bombeiros", disse o presidente da ANBP, Fernando Curto, para quem as propostas governamentais são "inovadoras", mas agora "precisam da receptividade por parte das Câmaras Municipais".

A reunião de ontem destinou-se a "fazer o balanço dos incêndios do Verão, avaliar a proposta legislativa do governo do regulamento jurídico dos corpos dos bombeiros e discutir os comandos municipais".

Fernando Curto ainda salientou que "é preciso rever o papel de alguns comandantes distritais, porque não se entende como é que há incêndios que duram dois dias", pelo que "falta uma boa planificação e uma maior organização de socorro".

Para a ANBP "a prevenção é fundamental e é preciso investir no combate", de modo a evitar algumas das situações vividas este ano.

O presidente da ANBP lembrou ainda que "há uma grande falta de Bombeiros", exemplificando com os casos de Lisboa e Porto, onde faltam "500 e 300 Bombeiros", respectivamente.

A questão da profissionalização, que abordamos por diversas vezes, tem como principal óbice a questão do financiamento, sobretudo na percentagem proveniente das autarquias e das associações de bombeiros voluntários, que manifestamente não têm possibilidades económicas de o fazer.

A falta de bombeiros em Lisboa e Porto, mencionadas pelo presidente da ANBP, é disso exemplo e caso houvesse uma evolução no sentido da profissionalização, tal refletir-se-ia inevitavelmente nos efectivos e, muito provavelmente, nos próprios meios e na sua manutenção.

Estamos quase certos de que, caso haja um avanço em direcção a uma estrutura profissional sem um acordo financeiro que dote os envolvidos dos meios necessários, os resultados em termos de socorro seriam catastróficos, correspondendo a uma efectiva diminuição de meios.

Dado que, com estas alterações, a componente de voluntários seria, provavelmente, sangrada dos seus elementos mais disponíveis, com transição de serviços de profissionais para voluntários provocada por razões financeiras, tal como hoje acontece no Porto, muitas delas seriam efectuadas com menor prontidão, pondo assim em "risco a segurança das populações", citando palavras do próprio presidente da ANBP relativas a este caso concreto.

Não bastam as boas ideias ou intenções, é necessário uma reflexão profunda e a certeza de que os instrumentos financeiros estarão disponíveis, sob pena de diminuir a prontidão de todo o sistema de socorro, assente hoje, sobretudo, em voluntários.

quinta-feira, setembro 14, 2006

ICN vai criar "plano de potenciais aceiros" nas áreas protegidas


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Área queimada de gravidade média

O presidente do Instituto para a Conservação da Natureza (ICN), João Meneses, anunciou a criação em 2007 de um "plano de potenciais aceiros, referenciados por GPS, que poderão ser automaticamente abertos, sem quaisquer complicações, caso se revelem importantes para o combate a um incêndio" nas áreas protegidas para facilitar o combate aos incêndios florestais.

João Meneses, que falava em Castro Laboreiro, no concelho de Melgaço, no final de uma visita da Comissão Parlamentar Eventual para os Fogos Florestais às áreas ardidas do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), admitiu que "há algumas dúvidas dentro do ICN" quanto à necessidade de abrir novos aceiros e estradas nos parques naturais, por se ter chegado à conclusão de que "o homem os destrói mais do que o fogo".

Em relação aos pontos de água, o presidente do ICN referiu que os existentes nas áreas naturais "são suficientes", excepto quando acontecem incêndios de grandes dimensões, pelo que deu primazia à utilização de estruturas amovíveis, que possam ser deslocadas para onde forem mais necessárias.

Segundo o director do PNPG, Henrique Pereira, os incêndios de Agosto consumiram cerca de 3.600 hectares do único parque natural português, mas ressalvou que cerca de 90% da área ardida era apenas de mato, "pelo que a sua recuperação será rápida" e sucederá "já a partir do próximo ano".

Quanto à reserva integral do Ramiscal, onde ardeu cerca de 75% dos seus 300 hectares, Henrique Pereira disse "ter expectativas" de que, por se tratar de uma zona de carvalhos, também venha a recuperar "rapidamente", admitindo que dentro de quatro a cinco anos a área florestal já estará "totalmente reposta".

"Mais complicada" afigura-se a situação da Mata do Mezio, onde arderam cerca de 200 hectares de resinosas, cuja esmagadora maioria terá de ser cortada, prevendo-se que, naquele espaço, a reflorestação integral demore entre 15 a 20 anos.

O fogo que atingiu o PNPG começou no dia 6 de Agosto, ainda fora do parque, uma situação que, como referiu o presidente do ICN, ocorre muitas vezes naquela e noutras áreas protegidas do País, o que "obriga a pensar, em conjunto com as câmaras municipais, numa estrutura que saia fora do parque e faça a monitorização e vigilância" nas áreas limítrofes.

No entanto, reconheceu que "houve coisas que correram menos bem" no combate ao incêndio no PNPG, quer ao nível da coordenação, quer em termos de logística, mas garantiu que se está "a tentar emendar" para que o próximo ano seja melhor para as áreas protegidas.

Dirigindo-se de uma forma especial aos deputados do Partido Social Democrata (PSD) que fazem parte da Comissão Parlamentar Eventual para os Fogos Florestais, os quais acusaram o ICN de "nem fazer nem deixar fazer nada" nas áreas protegidas, João Meneses disse perceber "a lógica política que está por detrás" dessas declarações, mas instou-os a parar de "bater no ceguinho", considerando que "a realidade é que, no concreto, quando se vai ver o que é que o ICN não deixou fazer, chega-se facilmente à conclusão de que deixou fazer quase tudo".

No entanto, o facto é que se o ICN "deixou fazer quase tudo", a verdade é que quase nada foi feito e a opção, que pode ser considerada radical ou fundamentalista, de dificultar os acessos de modo a evitar incêndios provocados pela acção humana, demonstrou ser errada quando avaliados os resultados.

Verificou-se que facilmente os fogos começam em zonas acessíveis e de propagam depos às que não têm acessos, sendo que a partir daí só com grandes dificuldades e o apoio de meios aéreos se podem deter as chamas, normalmente após dias de sucessivos avanços e recuos pautados por numerosos reacendimentos.

Após os incêndios em áreas protegidas que ocorreram este verão, não é difícil perceber que existe uma óbvia asfixia financeira que impede o ICN de cumprir as suas obrigações e que as zonas que dependem deste organismo estão deficientemente cuidadas e praticamente sem vigilância, pelo que a teoria da protecção através da inacessibilidade humana não passa de um logro no qual já ninguém acredita.

A existência de fogos em zonas inacessíveis é uma inevitabilidade e irá acontecer mais cedo ou mais tarde, pelo que, para além de uma política de prevenção séria, que exige recursos financeiros, devem ser criadas as condições que permitam um combate eficaz e com riscos reduzidos para os intervenientes, sob pena de em breve não haver áreas protegidas dignas desse nome.

Correcções nas ligações


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Um problema que tentamos corrigir

Na altura em que escrevemos cada texto, salvo algum imprevisto, todas as ligações são testadas e, na altura, estarão activas.

No entanto, com o passar do tempo, é normal que algumas das ligações deixem de existir, dado que há "sites" que mudam de nome, páginas que são substituidas, novas programações ou outras alterações das quais resultam erros.

Assim, caso na leitura de algum texto antigo se verifique haver erros a nível de "links", ou outros dos quais não nos tenhamos apercebido, agradecemos que deixem uma comentário de modo a que possamos proceder à sua correcção.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Disponível o "Release Candidate" do Internet Explorer 7.0


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Instalar o IE 7.0 obriga a validar o Windows XP

Já se encontra disponível no "site" da Microsoft a versão "Release Candidate" do Internet Explorer 7.0, que será a última versão antes do lançamento da versão final.

Conforme a experiência de produtos anteriores, esta versão será praticamente idêntica à final, corrigindo os erros das várias versões "Beta" e incorporando melhorias em termos de performance e estabilidade.

Tal como como anteriormente, as versões "Beta" devem ser removidas através do painel de controle e só depois a "Release Candidate" deverá ser instalada, para o que é necessário validar a instalação do Windows.

Alertamos para o facto de, caso a validação não se verifique com sucesso, o programa não instala, não sendo alteradas quaisquer configurações para além das que o utilizador tenha feito no pressuposto da instalação do Explorer 7.0.

Sabendo-se que estará para breve a versão final do Explorer 7.0, esta é a possibilidade de efectuar testes com um produto muito próximo do que será brevemente o "browser" mais comum do mercado.

Dispositivo de combate a incêndios em "Alerta Azul" até domingo


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A essencial abertura de caminhos florestais

Num dia em que não se verificam ocorrências graves, o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) decidiu colocar até domingo o dispositivo nacional de vigilância e combate aos incêndios em alerta mínimo, do que decorre um menor grau de prontidão e de alocação de meios.

O "Alerta Azul" foi determinado na passada sexta-feira devido à previsão de uma descida das temperaturas, que já se verifica, e à ocorrência de aguaceiros em vários pontos do país, nomeadamente nas zonas Norte e Centro.

Durante o encontra semanal com a comunicação social, o comandante operacional do Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS), Gil Martins,informou que de 04 a 10 de Setembro, deflagraram 1.639 incêndios florestais, número superior ao registado durante o mesmo período em 2005, mas a área ardida "não é significativa em termos comparativos".

"Não foi registado nada de significativo em relação aos fogos florestais na última semana e, dadas as previsões meteorológicas, prevê-se que esta semana continue assim", adiantou o comandante do CNOS, que salientou o facto de, entre 01 de Julho e segunda-feira, os populares constituírem a maior fonte de alerta de incêndios, com 40 a 50% do total, superando o número de chamadas telefónicas para o 117.

Esta seria, no entanto, uma altura para aproveitar na construção ou manutenção de caminhos florestais, de aceiros ou de trabalhos de planeamento, aproveitando assim este período de menor actividade para diminuir a pressão em alturas onde o número de ocorrências não permite descanso.

No actual quadro, em qual após uma época de maior actividade e desgate, se segue uma quase debandada, patrocinada pelas instâncias coordenadoras a nível nacional, deverá ser revisto com urgência de modo a distribuir, tanto quando possível as tarefas pelos meses do ano.

Uma gestão de efectivos rigorosa deveria permitir nesta altura, para além de uma rotação durante os períodos mais críticos, a realização de diversos trabalhos indispensáveis, sendo que a redução pura e simples de efectivos ou a sua desmobilização contribui para situações gravosas quando o dispositivo estiver sob maior pressão.

A nossa sugestão, neste aspecto, é a de manter os mesmo efectivos, com uma carga de trabalho mais reduzida e num esquema de rotação, de modo a permitir o necessário descanso, orientando a actividade para tarefas fisicamente menos exigentes, como, por exemplo, na orientação de entidades municipais na abertura ou manutenção de caminhos, em trabalhos de cartografia, recuperação de meios ou a nível de planeamento.

terça-feira, setembro 12, 2006

Quase 60.000 hectares queimados até ao fim de Agosto


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Um PDA usado na inventariação de áreas ardidas

Até ao fim de Agosto, os 58.000 hectares que o fogo já destruiu este ano ficam muito aquém dos 194.000 que são a média dos últimos cinco anos e mais distante ainda da área perdida o ano passado, cerca de cinco vezes superior à de 2006.

Apesar das melhorias, as extensas áreas queimadas desde 2000, que andarão perto do 1.300.000 hectares, geram descontinuidades e criam barreiras de contenção naturais, evitando que os números atinjam os valores de anos anteriores.

Em contrapartida, propriedades do Estado e, especialmente, parques naturais, comparativamente poupadas nos últimos anos, têm sido mais atingidas, sendo disso exemplo a devastação que se verificou no Parque Nacional da Peneda Gerês, mas também na Serra de Aire e Candeeiros ou na Serra da Estrela, facto que motivou críticas por parte de autarcas, bombeiros e população.

Este facto é tanto mais grave quando se estima que os fogo em parques naturais correspondem a 20% do total ardido, atingindo no Gerês números da ordem dos 6.000 hectares.

Segundo o recém-divulgado relatório da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF), pode-se ainda depreender que, apesar de alguns números records de ocorrências em Agosto, este ano não atinge valores excepcionais quando comparados com anos anteriores.

Este facto é confirmado pelo número de ocorrências da primeira semana de Agosto, onde chegou a ultrapassar as 500 diárias, mas que chega apenas às 18.770, contra as 21.243 que são a média entre 2000 e 2005.

Para o Governo, atavés do secretário de Estado da Administração Interna, Ascenso Simões, tal deve-se a melhorias à estratégia de combate e à aposta na primeira intervenção, reduzindo assim o tempo de combate aos fogos.

Como argumento, o Governo utiliza o número de de fogachos, semelhante ao de anos anteriores, que não deram origem a grandes incêndios, atribuindo a responsabilidade às novas tácticas e aos meios disponibilizados para intervenção rápida.

Tal como mencionamos anteriormente, relativamente aos meios aéreos também os números apontam nesse sentido, com as horas de voo a cair para menos de metade.

Já por diversas vezes analisamos os factores que contribuem para esta redução, sendo manifesto que a maioria deriva da diminuição de áreas verdes contínuas, que contêm os incêndios, bem como da possibilidade de concentrar os cada vez mais numerosos meios na cada vez menor área que não ardeu.

A quantificação cega, com base no somatório de áreas ardidas, é, pois, enganadora, sugerindo uma muito maior eficácia que, na verdade, deriva de factores naturais cuja influência decisiva as entidades oficiais perferem omitir.

"7 Days in September" & Google Video


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Cartaz de "7 Days in September"

Algum tempo atrás, o produtor nova-iorquino Steve Rosenbaum produziu um filme a que foi dado o título de "7 Days in September" no qual é narrada a semana que se iniciou com o atentado contra as Torres Gémeas.

Este filme, que versa os factos ocorridos entre 11 e 18 de Setmbro de 2001, tem a participação de diversos cineastas, que contribuem com múltiplas perspectivas sobre o sucedido nesta semana que o Mundo não vai esquecer.

Conforme Rosenbaum sublinha, "estes sete dias estão cheios de medo, raiva, dor, perda e um profundo sentido de comunidade", mas o filme "não foi feito para ser uma resposta, mas uma mensagem que interpele as pessoas e as faça reflectir sobre o sucedido.

O Google Video disponibiliza agora esta obra, pelo que convidamos os nossos leitores a ver um vídeo que a todos deve fazer meditar.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Amaryllo Trip Tracker


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Amaryllo Trip Tracker

Para que use um GPS em todo o terreno, o Amaryllo Trip Tracker pode ser um modelo a ter em conta dado integrar várias funções num só aparelho.

Para além das características inerentes a um pequeno GPS para fora de estrada, inclui odómetros para controle de velocidade, cronómetro, informação de azimute, rumo e altitude.

Tem, no entanto, a vantagem adicional de poder ser ligado a um computador, para o que inclui cabo USB de alimentação e dados, ou via Bluetooth, caso a opção seja pela versão que suporta esta conexão.

Inclui ainda a possibilidade de registar automaticamente a rota efectuada, podendo depois vê-la através das imagens de satélite do Google Earth, visualizando com rigor os pontos de passagem dentro desta popular aplicação.

Uma segunda funcionalidade, é a possibilidade de medição de áreas, que poderá ser efectuada em tempo real no próprio GPS, ou através de uma das versões pagas do Google Earth, sendo uma solução prática e económica para quem possa aceitar a margem de erro inerente a este tipo de equipamento e que andará pelos 3 metros.

Lembramos, no entanto, que já conseguimos utilizar GPS que transfiram dados em formato NMEA com a versão gratuita do Google Earth, conforme descrevemos anteriormente, pelo que esta pode ser uma possibilidade a explorar.

As principais características deste GPS são:

- GPS com chipset SiRF II.
- Indicação de velocidade máxima e média, azimute e rumo.
- Cronómetro.
- 189 Datums pré-configurados e um para configuração pelo utilizador.
- Indicação do nascer e pôr-do-sol.
- Registo automático dos pontos do percurso com possibilide de inversão para regresso ao ponto de partida.
- Medição de áreas em tempo real com base nas coordenadas de pontos.
- Integração com o Google Earth, para visualização gráfica dos percursos efectuados.
- Caixa à prova de água.
- Ecrã monocromático LCD com iluminação anti-reflexo.
- Pode ser usado como um GPS convencional ligado via USB, ou, em opção, via Bluetoth.
- Bateria de lítio interna, com autonomia para cerca de 32 horas em modo poupança de energia.
- Memória interna para 1.000 waypoints, 8.192 pontos e 20 rotas.
- Possibilidade de expansão de memória através de cartões de memória SD.

O conjunto inclui:

- Amaryllo Trip Tracker, em versão com ou sem Bluetooth.
- Cabo USB/mini-USB de alimentação e para transferência de dados.
- Adaptador para tomada de isqueiro 12v.
- Transformador para corrente 220v.
- CD com aplicação de transferência de pontos e rotas em português.
- Manual em português.

Deixamos aqui esta sugestão de um GPS polivalente que, a um custo baixo, permite uma multiplicidade de aplicações que evita a aquisição de diversos equipamentos dedicados.

11 de Setembro de 2001


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Imagem do ataque contra as Twin Towers

Passam hoje cinco anos sobre o mais mortífero atentado terrorista de que há memória, data que nunca poderá ser esquecida e que mudou em muito o nosso entendimento do Mundo.

O ataque contra as Torres Gémeas e o Pentágono, bem como a queda do quarto avião, não podem ser entendidos à luz de nenhuma ideologia política, movimento de libertação ou forma de contestação, mas tão somente como um crime contra os valores essenciais que há muito nos regem.

Sem querer entrar em discussões polémicas, fica aqui a nossa homenagem a todos quantos perderam a vida nos atentados de 11 de Setembro de 2001, lembrando em particular aqueles que sacrificaram as suas vidas na tentativa de salvar as de outros.

Incêndio no Parque Natural do Douro Internacional


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Fogo nocturno: cada vez mais habitual

Dois incêndios estão activos no território continental, segundo fonte do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).

Com início às 22:26 no concelho do Mougadoro, distrito de Bragança, um incêndio consome mato em Bruçó, numa área do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), e está ser combatido por 28 bombeiros com 7 veículos.

Também em Ermida, no concelho de Terras do Bouro, no distrito de Braga, um incêndio que começou pelas 21:40 está por circunscrever, estando no local 25 bombeiros e 7 viaturas.

Após uma situação em que não se verificavam incêndios, esta ocorrência tardia levanta justas suspeitas dada a estranheza que suscita uma ocorrência a esta hora.

Nos últimos dias, apesar das temperaturas mais baixas e de algum arrefecimento nocturno, tem-se verificado um número significativo de ocorrências noturnas, com início após o pôr do Sol, numa altura em que tal já não seria de prever com base em causas naturais.

Também o acréscimo de incêndios em áreas protegidas, deverá ser devidamente analizado, dado que duas hipóteses surgem de forma imediata, sendo que a primeira é a de que estas são as poucas zonas poupadas em anos anteriores, o que desmente uma maior eficácia no combate, mas tão somente o quanto o País tem ardido.

A segunda, que tem em conta a hora tardia, é a de que existe intencionalidade, sendo escolhidas áreas onde haja facilidade de propagação, algo que cada vez mais é um exclusivo dos parques naturais que foram poupados até hoje.

Provavelmente, sujeito a investigação, será uma conjugação destas possibilidade que levará a esta lamentável situação da perda de áreas de importância estratégica que o Estado não tem sido capaz de proteger eficazmente.

domingo, setembro 10, 2006

Globalsat TR-102 já disponível na Europa


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Esquema de funcionamento em modo GPRS

Para os mais interessados, informamos que os valores actuais do TR-102 da Globalsat que apresentamos recentemente, seja a partir de Inglaterra, seja de Espanha, se cifram actualmente nos 265 euros, tal como o exemplo da ActivaGPS.

Este modelo foi disponibilizado no passado mês de Agosto, pelo que ainda não sofreu qualquer baixa de preços, podendo ainda ser encontrado nos Estados Unidos por valores na ordem dos 180 dólares, a que acrescem portes e impostos, o que poderá tornar a aquisição naquele mercado pouco compensadora.

Também em caso de avaria, o facto de a aquisição ser efectuada dentro da Comunidade Europeia evita problemas alfandegários, sempre possíveis quando um equipamento, mesmo que após reparação, volta a ser reexaminado pela Alfândega.

Também sugerimos que visitem o "site" do fabricante e descarreguem quer o manual, quer a tabela comparativa entre este modelo e o TR-101, mais económico e destinado a um mercado mais doméstico, mas que não dispõe de todas as possibilidades do TR-102.

Neste esquema, incluido no manual, podem-se encontrar alguns detalhes adicionais do modo de funcionamento via GPRS, sendo este uma alternativa ao uso via SMS.

No manual, em inglês, encontra-se de forma detalhada quer as possibilidades de configuração, quer os vários modos de utilização, pelo que a sua consulta prévia será da maior importância antes de uma eventual aquisição que, repetimos, será conveniente adiar algumas semanas até que o preço baixe.

Dois incêndios por circunscrever e enxurrada em Freixo de Espada à Cinta


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Incêndio durante o mês de Julho de 2006

Apenas dois incêndios estavam por circunscrever em todo o território continental perto das 00:00, segundo informou o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).

No distrito da Guarda, concelho de Pinhel, um incêndio na localidade de Bogalhal, é combatido por 31 bombeiros apoiados por 8 viaturas, consumindo mato desde as 00:22 de ontem.

Este fogo iniciou-se ao fim da tarde e consome mato, estando ainda por circunscrever.

No concelho de Mértola, distrito de Beja, em Vale Côvo, outro incêndio começou pelas 20:00 e devasta mato, estando a ser combatido por 18 bombeiros com 6 viaturas.

Uma outra situação de emergência, embora não relacionada com incêndios florestais, decorre de uma tromba de água que atingiu Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança, com pessoas isoladas pela água, um autocarro com crianças atingido por uma derrocada, viaturas submersas e agricultura destruída.


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Inundações: outra das ameaças que enfrentamos

Apesar de não haver registo de vítimas, algumas pessoas, sobretudo idosos e crianças, foram assistidas no centro de saúde, devido ao pânico ou a sintomas de hipotermia, depois de o autocarro em que seguiam ter sido atingido pela queda de um talude.

Na zona mais baixa da sede de concelho, na Fonte Seca, as inundações provocadas pela enxurrada originaram acumulação de água, que chega a atingir "três metros de altura, junto às varandas das casas", pelo que vários habitantes se encontram presos no interior de habitações que não terão condições para serem usadas.

Neste momento, o número de habitações inundadas ou o dos automóveis arrastados e submersos pelas águas, bem como os danos na agricultura onde se preparava a apanha da amêndoa e o início das vindimas, ainda não está contabilizado.

Segundo informações do Centro Distrital de Operações de Socorro de Bragança estão no concelho seis corporações de bombeiros, num total de 47 homens e 14 viaturas, mas o número de efectivos será superior dado que muitos bombeiros acorreram directamente sem passar pelos quarteis.

Para além das alterações climáticas, a falta de políticas de ordenamento não contribui apenas para a fácil propagação de incêndios florestais, mas tem impacto a nível de inúmeras outras situações de risco, como a que mencionamos, havendo ainda a possibilidade de uma interpenetração entre estes fenómenos.

É frequente, após incêndios, verificarem-se deslocamentos de terra, de que resultam alterações de linhas de água, dificuldades de escoamento ou outras situações problemáticas cujas consequências não são devidamente avaliadas e cujos prejuizos não são imputados aos fogos que estão na sua origem.