sábado, maio 13, 2006

Gmail chat em português


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O Gmail agora também conversa em português

Foi adicionado, juntamente com outras línguas tão diferentes como o Russo, o Turco, o Chinês ou Coreano, o suporte para o Português no "chat" ou conversação da Google.

Esta inovação permite que caracteres específicos de cada língua sejam correctamente visualizados, de modo a facilitar a comunicação entre quem utilize conjuntos de caracteres diferentes.

Lembramos que esta forma de "instant messaging", disponível para todos os utilizadores do Google Mail, permite manter esta forma de contacto sem instalação de "software" adicional, facto que pode ser particularmente interessante para quem se vê impedido de usar productos como o Messenger.

Lisboa em 3D


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Vista de Lisboa em 3D pela Atitute Virtual

Já apresentamos o 3D Lisboa Dakar, da 3D Cities, há alguns meses, concretamente na altura em que esta competição desportiva teve lugar, bem como a visualização tridimensional do Marvão.

Hoje, tivemos acesso a uma versão mais completa deste sistema geográfico, que permite visualizar de forma tridimensional parte da cidade de Lisboa.

Depois de instalar um pequeno programa de navegação, o TerraServer, podem-se observar algumas das zonas mais turisticas da Capital, sendo possível variar a altitude, virar nas várias direcções ou alterar o ângulo de visão.

O projecto deverá continuar, de forma a incluir cada vez mais áreas do território nacional estando já mapeadas diversas zonas, sobretudo na costa portuguesa, mas também estendendo-se a cada vez mais ruas e avenidas no interior da cidade de Lisboa, como a Av. de Roma.

A pouco e pouco, as fotografias áreas das zonas planas têm vindo a ser substituídas por representações tridimensionais dos edifícios da capital, incluindo informações complementares que poderão, em alguns casos, incluir o próprio interior.

Chamamos a atenção para o facto de ser necessário instalar o programa TerraServer e utilizar o Internet Explorer 6.0 ou superior e o Macromedia Flash 8.0, tendo-se ainda verificado algumas dificuldades de utilização como o IE 7.0 Beta e uma completa incompatibilidade com o Firefox.

Em caso de dificuldades, aconselhamos a verificar se as versões dos vários programas necessários estão actualizados e a reiniciar o computador, evitando que "software" ou falta de recursos comprometam o funcionamento.

Recentemente apresentamos a solução da Lusiglob, como um sistema geográfico semelhante ao Google Earth, baseado em imagens de satélite com cobertura nacional, e hoje de um sistema de visualização tridimensional, numa clara manifestação da presença portuguesa num sector que está em franco progresso.

Tal como em relação á Lusiglob, lamentamos a falta de suporte de GPS, de modo a que utilizando um computador portátil e uma placa de comunicações de alta velocidade, este sistema possa substituir métodos de orientação tradicionais, acrescentando as vantagens da interactividade e da actualização permanente.

Aconselhamos sinceramente a quem tenha a configuração necessária, que experimente esta solução e a compare com aquelas que temos mencionados ao longo destes meses, certos de que não ficarão desiludidos.

sexta-feira, maio 12, 2006

Systransoft - Sistema de tradução "on-line"


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Écran do Systransoft em versão profissional

Muitos de nós já nos deparamos com textos escritos em línguas que desconhecemos total ou parcialmente quando navegamos na internet.

Nestas situações, o processo mais imediato é recorrer a um dos vários sistemas de tradução "on-line", de modo a conseguir o texto numa linguagem que nos seja mais familiar.

Um primeiro passo que aconselhamos, é o de configurar o computador de forma a que suporte o conjunto de caracteres que pretendemos utilizar, evitando assim que alguns sejam substituidos e tornem imperceptível a tradução.

Após ter escolhido um sistema de tradução, neste caso o Systransoft, escolhe-se a língua de origem e de destino e, se possível, que tipo de dicionários técnicos a utilizar.

Esta última opção pode tornar a tradução mais lenta, ou não estar disponível em todas as versões ou para as várias línguas, mas apresenta vantagens substanciais caso tenhamos no texto palavras que escapam aos dicionários comuns.

O passo seguinte é o de escolher o texto a traduzir, podendo copiá-lo para uma caixa de diálogo ou colocar o endereço ou URL (Universal Resource Locator) deste, sempre recordando que, no caso das versões gratuitas, pode haver limites no número de caracteres.

Seguidamente, e no caso de linguagem menos comuns, provavelmente teremos que optar para uma tradução para o inglês, sendo que os resultados obtidos até hoje são, no caso de linguas europeias, considerados perfeitamente satisfatórios.

Como reforço da tradução, pode-se ainda transpor o texto para um processador de texto com dicionário, como o Microsoft Word, e efectuar uma nova correcção que inclua uma verificação gramatical completa, de modo a obter frases estruturalmente correctas.

Infelizmente, no caso de linguas asiáticas, como o chinês ou o japonês, a falta de contextualização deste sistema acaba por ser penalizadora e, muitas vezes, nem mesmo tentando enquadrar cada palavra dentro da frase permite obter resultados aceitáveis, acabando por não se obter mais do que algumas palavras sem sentido.

Sendo um dos "sites" mais populares na área da tradução automática, com serviços gratuitos bem como profissionais, estes pagos, o Systransoft tem sido a nossa opção favorita quando nos deparamos com um texto numa língua que não dominamos.

Incêndio em São Pedro do Sul


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Incêndio florestal no Verão de 2005

O incêndio que deflagrou ao início da tarde de quarta-feira em São Pedro do Sul (Viseu) obrigou à intervenção de 101 bombeiros, disse à agencia Lusa fonte do comando distrital de operações de Socorro (CDOS).

O fogo teve início perto das 15:15 numa zona de mato e floresta e cerca de duas horas depois esteve na iminência de ficar circunscrito, mas perto das 19:30 ficou com quatro frentes activas.

"Nunca chegou a ficar circunscrito e pelas 19:30 estava com quatro frente activas", referiu a fonte do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, que acrescentou que "às 20:30 o incêndio ficou circunscrito, às 21:23 foi dominado e às 21:38 entrou em fase de rescaldo".

A fonte do comando distrital adiantou que no local permaneceram os 101 bombeiros e as 24 viaturas de nove corporações até à extinção total das chamas.

Bastou um pequeno aumento de temperatura e algum vento para ficaram criadas as condições suficientes para a ocorrência de mais um incêndio florestal, não se tendo verificado nenhuma alteração substancial em termos de meios ou mesmo a nível táctico quando comparado com situações similares ocorridas no ano passado.

Chamamos a atenção para o facto de, não obstante os vários anúncios, todo o combate ter sido da responsabilidade de bombeiros voluntários e não de nenhuma das forças ou entidades apresentadas ao longo deste ano como o objectivo de reforçar o combate aos incêndios.

Também os célebres equipamentos individuais, anunciados pelo Ministro da Administração Interna, parecem não ter sido distribuidos, de acordo com queixas de algumas corporações, razão pela qual nos interrogamos relativamente às melhorias previstas para este ano.

Numa altura em que se aproxima a "Fase Bravo", espera-se que o dispositivo previsto, provido dos equipamentos e meios que o Governo anunciou, esteja realmente disponível e colocado no terreno, de modo a evitar os trágicos números que se registaram o ano passado.

quinta-feira, maio 11, 2006

Pistas para a escolha de um GPS - 2ª parte


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GPS Sony NVU50S, à venda na Norauto

No seguimento de um texto anterior, decidimos analisar um pouco um GPS da marca Sony, modelo NVU50S, vendido na Norauto pelo preço de € 369.00 que, em determindadas condições, pode ser adquirido através de 10 prestações de € 36.90.

Este equipamento, basicamente um PDA com GPS a correr Windows CE, inclui mapas de Portugal e uma memória de 64 Mb, sendo as principais características as seguintes:

- Écran táctil de 3.5"
- Resolução de 320 x 240
- Interface intuitivo
- Memória de 512 Mb
- 60.000 pontos de interesse
- Cálculo de rota imediato
- Orientação por voz e aviso na navegação
- Sistema de voz com 2 vias independentes
- Navteq Map Data instalado
- "Interface" USB

Sendo mais dispendioso do que o modelo que apresentamos previamente, o facto de ser um Sony, marca a que se associa qualidade, poderá justificar esta diferença no preço em relação a um equipamento que descrevemos previamente, mas o seu interior deve ser devidamente analisado.

Este tipo de equipamento acaba por ser não mais do que um PDA modificado, com GPS integrado e o núcleo de um sistema operativo do tipo do Windows CE que permita o arranque do sistema e forneça as funções básicas de entrada e saída de dados, comunicações e outros recursos necessários à operação do "software" de navegação.

Posto assim, está-se a adquirir um "package" que inclui um conjunto de items devidamente integrados e testados, que funcionam harmoniosamente em conjunto, mas que possui limitações evidentes quando comparado com um sistema resultante da escolha e adição de vários items selecionados de acordo com as necessidades específicas de cada um.


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PDA Acer com GPS integrado e mapa de Portugal

Podemos também comparar o preço deste equipamento, a título de exemplo, com os valores necessários para adquirir separadamente um PDA, o GPS e o "software" necessário, sabendo que só este último pode rondar a centena de euros.

Ficamos assim com perto de 270 euros para adquirir o PDA e o respectivo GPS, algo que, actualmente, não é impossível, sobretudo se estivermos atentos à descida de preços verificada nos últimos anos.

Mas também é possível, exactamente pelo mesmo preço do Sony, adquirir na Chip 7 um Acer N35, que inclui GPS e "software" Destinator 3 e mapas de Portugal, suportando ainda outros produtos que consideremos convenientes e possibilitando um sem número de novas funções.

Assim, o PDA da Acer tem como características básicas as seguintes:

- Processador Samsung S3C2410 a 266 MHz
- 32 MB de memória flash para sistema operativo e aplicações instaladas
- 64 MB SDRAM para aplicações e armazenamento.
- Placa SD de 256 MB com "software" Destinator 3 pré-instalado e mapas regionais
- Ecrã TFT LCD alto brilho (65,536 cores) e 3.5" com 240 x 320 de resolução
- Interface para sincronização USB
- Leitor de cartões de expansão SD/MMC com SDIO, e SDIO Now
- Microsoft Windows Mobile™ 2003 para Pocket PC Premium Edition+Outlook 2002

Perde-se, no entanto, a funcionalidade de voz, prática em várias situações e muito especialmente quando se viaja sem acompanhante, que está disponível no Sony, sendo que este nos parece um pequeno preço a pagar se atentarmos às várias vantagens do Acer.

Esperamos voltar a este assunto mais rapidamente do que o fizemos da última vez, para continuar a abordar as várias soluções existentes no mercado.

Plano Nacional de Defesa da Floresta é "pouco ambicioso"


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Castelo da cidade da Guarda na Beira Alta

O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) considerou que o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios "é pouco ambicioso" e defendeu que a conclusão dos planos municipais devia ser antecipada quatro anos.

"É apontado no documento o prazo 2012 e nós achamos que é possível em 2008 termos todos os municípios com o plano concluído, dando uma resposta mais cabal e adequada a este flagelo", adiantando no final de uma reunião do Conselho Directivo da ANMP, que decorreu na Câmara Municipal de Lisboa, que "o plano é um contributo importante, mas não dará resposta cabal ao flagelo dos incêndios".

Em declarações à agência Lusa, Fernando Ruas afirmou que mesmo antes da existência deste plano, os municípios já faziam o seu trabalho de combate aos incêndios.

"Nós não precisámos que este plano saísse para irmos fazendo os nossos planos municipais", disse o presidente da ANMP, considerando, no entanto, que aquele é necessário, "dado que assenta numa coordenação municipal".

Fernando Ruas considera ser necessário preciso definir correctamente o papel dos municípios e saber intergrá-lo com o nível intermunicipal, distrital e nacional, de modo a conseguir uma acção coordendada e eficaz.

Para a ANMP, a coordenação nesta área a nível municipal tem que ser da responsabilidade dos serviços municipais de protecção civil, através das Comissões Municipais de Defesa da Floresta, funcionando como centros de coordenação e acção local no âmbito municipal, sob a coordenação do presidente da Câmara.

"Os municípios são pedra angular neste plano, mas a sua posição tem de ser clarificada", salientou Fernando Ruas, dado que "no terreno, a acção de combate aos fogos florestais deve ser coordenada pelo presidente da Câmara".

"É esse problema que queremos esclarecer para que não surjam no terreno conflitos de competências que naturalmente não seriam benéficos para ninguém", afirmou.

Questionado pelos jornalistas sobre os planos de defesa das florestas contra incêndios que os municípios são obrigados a apresentar por lei, Fernando Ruas adiantou que as autarquias estão prestes a conclui-los e que serão apresentados dentro do prazo previsto.

"Os municípios têm feito um grande esforço na sua concretização", afirmou o presidente da ANMP, assegurando que está "descansado" em relação à acção das autarquias no combate aos incêndios.

Esta "falta de ambição" deriva, em grande parte, das restrições económicas que já abordamos, mas também, e sobretudo, de uma visão estratégica correcta, apostando decisivamente no desenvolvimento das regiões economicamente mais deprimidas.

Sem uma perspectiva mais abrangente, integrando vários vectores de desenvolvimento e contemplando um conceito de integração dos vários níveis organizacionais, os planos acabam por falhar, entre desperdícios económicos derivados de um contínuo desinvestimento no Interior.

Por outro lado, e ao contrário do presidente da ANMP, consideramos não haver razões para estar descansados, dado que a nível das próprias autarquias se verificam atrasos e carências a nível sobretudo da prevenção, tal como acontece com tantas actividades quase invisíveis e das quais existe um fraco retorno eleitoral.

Mesmo conhecendo situações de sucesso, protagonizadas por autarcas conscientes, o facto é que estas são a excepção, sendo a norma a falta de atenção a questões relacionadas com a prevenção, com um constante refúgio em justificações de ordem financeira que, mesmo sendo reais, não desculpam a falta de imaginação e de empenho, necessários para implementar soluções inovadoras, tal como temos vindo a apontar ao longo destes meses.

quarta-feira, maio 10, 2006

Comunicado da IPRedes


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Detecção e Gestão de Incêndios Florestais

No dia 6 de Maio último houve um reunião da direcção da Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários (APBV) onde foi, entre outros assuntos, apresentado e discutido o projecto da IPRedes e APBV de desenvolver um sistema de detecção e gestão dos Incêndios Florestais.

O projecto com nome "EmerGest" foi aplaudido e foi aprovado a colaboração entre IPRedes e a APBV, tendo a equipa de IPRedes a partir de agora sede nas instalações da APBV.

Pela equipa da IPRedes,

Jan Mulder

Mais uma vez, recordamos que é possível colaborar neste projecto, mesmo residindo fora da zona do Porto, onde esta está sedeado.

Este apelo dirige-se a todos, mas muito especialmente a quem tenha conhecimentos de programação, sobretudo em Linux, de comunicações ou mesmo em áreas tão diversas como a logística, sistemas de transporte ou marketing.

Neste projecto, todos são necessário, pelo que aguardamos os vossos contactos.

Nova versão do Internet Explorer 7.0


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Écran de IE 7.0 com janelas de vários "sites"

A versão Beta 2 do Internet Explorer, presumivelmente a última antes da que será a versão final (RTM), já pode ser descarregada a partir do "site" da Microsoft.

Esta versão,que obriga a validar o Windows XP, faz automaticamente o "download" de actualizações na altura da instalação.

A quem já instalou uma anterior versão do IE 7.0, aconselha-se a desinstalá-la antes de proceder à instalação desta nova versão, utilizando a opção de "Adicionar/Remover Programas" que se encontra no "Painel de Controlo".

Para além de várias novidades, como a leitura de "feeds" RSS, particularmente útil para quem acede a "blogs" ou lê notícias, a possibilidade de colocar numa única janela o conteúdo de várias é particularmente útil para quem tem que seguir em simultâneo diverso tipo de informação.

A versão final deste "browser" deverá estar disponível na segunda metade deste ano e virá incluida no novo Windows Vista, que sucederá ao XP como o sistema operativo da Microsoft.

A quem tenha instalado uma versão anterior deste "browser", aconselhamos a substituí-la por esta, mais estável e muito próxima da que será disponibilizada como defenitiva.

Planos municipais de defesa sem dinheiro


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Aldeia portuguesa cercada pela floresta

Vários munícipios, que elaboraram os respectivos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, queixam-se da inexistência de verbas que permitam a sua aplicação, transformando estes documentos em puros exercícios académicos.

Para além de falta de verbas, o Ministério da Agricultura não cuida das suas florestas e o Ministério da Obras Públicas não limpa as faixas junto às estradas, segundo acusa o porta-voz da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), Jaime Soares, negando atrasos.

"As coisas estão a ser feitas com interesse e com sentido de responsabilidade". E acusa o Governo de ter atrasado o Plano Nacional, que "deve servir de matriz".

O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Rui Nobre Gonçalves, discorda destas acusações afirmando que "não é uma boa razão para os municípios não fazerem os seus planos, pois os parâmetros estão definidos numa portaria de 2004. Se 82 já os entregaram é porque tinham condições para o fazer".

O diploma que vai substituir o Decreto-Lei n.º 156/2004 dará mais 120 dias, tal como a ANMP reivindicou, mas sem verbas a questão do alargamento de prazos é um debate inútil, tal como a exigência da existência destes planos, cuja execução enfrenta constrangimentos económicos e legislativos, sgundo apontam autarcas ouvidos pelo Jornal de Notícias.

Um obstáculo legal sério é a impossibilidade de as câmaras entrarem em propriedades privadas para abrirem caminhos ou fazerem a gestão de combustível, correspondente a cortes de vegetação, nos terrenos adjacentes a caminhos.

"Esse problema existe no Decreto-Lei nº 156, mas, no novo sistema, são os proprietários que devem fazer as limpezas; se o não fizerem, as câmaras substituem-nos", contraria Rui Nobre Gonçalves, sem apontar com que recursos económicos estas o poderão fazer.

Outro problema é a insuficiência de recursos de municípios para executar os planos, incluindo a limpeza da faixa de 100 metros no perímetro dos aglomerados com mais de dez habitações, acções de sensibilização e criação de equipas de vigilância, para os quais, nalguns casos, não foram aprovadas candidaturas a fundos.

Embora insista que bom número de autarquias teve acesso a fundos do Agris, o secretário de Estado reconhece que só 49 das 150 candidaturas ao Fundo Florestal Permanente foram aprovadas porque "só tínhamos 10.000.000 de euros e preferimos distribuir pelas que possuíam melhores condições a distribuir migalhas".

Conforme já foi apontado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses, os planos do Governo nesta área são pouco ambiciosos, não contemplam os recursos necessários e apostam sobretudo no combate, em detrimento da prevenção.

O próprio papel dos presidentes das Câmaras e da Protecção Civil Municipal acaba por ser secundarizado, esquecendo-se aqueles que conhecem bem as realidades locais, enquanto são favorecidas estruturas cada vez mais centralizadas e politizadas, de cuja eficácia temos as maiores dúvidas.

Nitidamente, não houve qualquer aposta no desenvolvimento de estratégias locais e de parceriais intermunicipais e, menos ainda, no desenvolvimento de um Interior cada vez mais desertificado e empobrecido, onde uma população idosa se mostra incapaz de enfrentar situações tão complexas e perigosas como as resultantes dos incêndios florestais.

Brevemente voltaremos a esta questão, nomeadamente para abordar a posição da ANMP e a resposta dada pelo seu Presidente relativamente a estes problemas.

terça-feira, maio 09, 2006

Equipamentos informáticos recondicionados


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Compaq Deskpro ENS PIII-450, 128 Mb RAM, 6 Gb Hd

Muitas vezes um equipamento informático destinado a tarefas específicas não necessita de possuir as "performances" da última geração, se puder ser obtido a um preço francamente favorável.

Para processar textos, navegar na Internet ou mesmo correr sistemas operativos exigentes como o Windows XP, um processador Intel Pentium 3, desde que com memória suficiente, permite um desempenho aceitável, evitando assim dispender quantias importantes em equipamentos novos que poderão ser sub-aproveitados.

Se bem que em Portugal os preços de equipamentos em 2ª mão seja algo elevado, em vários países europeus tal não acontece, onde equipamentos de marcas conhecidas e provenientes de empresas de certa dimensão, após amortizados, são vendidos a baixo custo.

Entre os equipamentos, de marcas tão conhecidas como a IBM, Compaq ou HP, utilizados durante um triénio por empresas e trocados por modelos novos, normalmente ao abrigo de acordos financeiros, podem-se encontrar na Pckado francesa computadores, écrans, impressoras e toda uma vasta gama de periféricos.

Mesmo os portáteis de marcas reputadas, que entre nós atingem preços absurdos, podem ser adquiridos por valores abaixo dos 300 euros, para equipamentos equipados com processadores até aos 700 Mhz, com écran TFT de 14" e DVD-ROM.

Com preços inferiores aos 60 euros para PC's com processadores PIII a 450 MHz, com teclado, rato, unidade de CD-ROM e placa de rede, écrans de 17" abaixo dos 50 euros e possibilidade de pagamento por cartão de crédito, esta é uma possibilidade interessante para quem, dispondo de um orçamento limitado, necessite de aquirir algum equipamento informático.

Aconselhamos sinceramente uma visita ao "site" da Pckado francesa, que oferece uma maior variedade do que a versão portuguesa, de modo a ter valores comparativos relativamente aos praticados no nosso mercado.

Recuperação florestal na Tapada de Mafra


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Veado a descansar na tapada de Mafra

Quase três anos após o grande incêndio de 11 de Setembro de 2003, que devastou grande parte da área florestal na Tapada de Mafra, a recuperação da extensa área queimada já é visível.

No total, foram gastos 1.500.000 de euros na reflorestação e na recuperação de infra-estruturas destruídas pelo fogo no que, segundo o director da Tapada, Ricardo Paiva, "é um caso exemplar de recuperação da área ardida", que garante que o essencial em termos de política florestal está feito.

"A maioria das medidas previstas no Plano de Desenvolvimento Sustentável da Floresta para Tapada de Mafra já está implementada", dando como exemplo "dividimos o espaço em 12 parcelas e procedemos à reflorestação, limpeza de matos e fogos controlados em cada uma dessas áreas. Plantamos árvores folhosas ao longo das linhas de água (os freixos, sobreiros e carvalhos funcionam como um obstáculo à propagação do fogo) e limpamos 100 metros à volta do muro da tapada, para nos defendermos dos incêndios exteriores".

Em termos de infra-estruturas, foram cconstruidos três açudes para abastecer autotanques e uma área de aterragem para helicópteros e optou-se pela aquisição de meios próprios de combate aos fogos, pelo que a Tapada dispõe agora de três viaturas de combate a incêndios e de uma cisterna com capacidade para 4.000 litros.

"Deixámos de fazer só prevenção e passamos a fazer combate. Há um tempo decisivo que decorre entre a primeira intervenção e a chegada dos bombeiros, por isso, estes meios são essenciais", salientando que este ano, e pela primeira vez, foi possível proceder à limpeza de espaços florestais exteriores à Tapada.

"Com o apoio do Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios reduzimos combustíveis fora da Tapada. Limpamos cerca de 20 hectares numa zona de entrada de fogos, porque os grandes incêndios têm origem no exterior", diz este responsável.

No total "foram plantados 250 hectares de floresta, o que equivale a mais de 40.000 árvores. Reconvertemos as áreas ardidas de pinhal bravo em florestas mistas, cuja base é o carvalhal, e estamos a plantar áreas que tinham matos com árvores folhosas".

Segundo o director, a melhor prova desta recuperação é que as aves de rapina continuam a viver na Tapada, bem como outras espécies, como os gamos, veados e javalis, que beneficiam da existência da renovação das pastagens.

Para aqueles que já se esqueceram deste incêndio, cujo fumo cobriu a cidade de Lisboa, e que, para além da Tapada de Mafra, atingiu também o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, vimos recordar que mesmo áreas florestais da maior importância continuam particularmente vulneráveis, ameaçando espécies e ecossistemas inteiros e colocando em perigo as próprias populações.

O exemplo da Tapada de Mafra é de louvar, e gostariamos de o ver replicado em muitas outras áreas, porque acaba por ser um caso isolado em termos de recuperação, num País que vê anualmente diminuir a sua mancha florestal.

segunda-feira, maio 08, 2006

"GPS For Dummies"


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Capa de "GPS For Dummies" por Joel McNamara

"GPS For Dummies" é um popular livro de introdução às técnicas de navegação por GPS (Global Positioning System), permitindo mesmo aos mais inexperientes utilizar este meio de navegação cada vez mais popular.

Seja para quem estiver a planear adquirir um GPS, indeciso quanto às caraterísticas essenciais, seja para quem possua um e necessite de explicações relativamente aos inúmeros termos técnicos utilizados nos manuais, este livro dá um conjunto de pistas que tornam a tarefa muito mais fácil .

Conceitos como "way points", "routes", "tracks", sistemas de coordenadas e as características necessárias para as várias actividades onde os GPS podem ser utilizados, como o todo o terreno, o "hiking", o ciclismo ou outras, são detalhados com rigor.

Para além de equipamentos de GPS autónomos, a sua utilização com PDA's ou portáteis, bem como a selecção de "software" e de cartografia, incluindo sistemas como o da Maptech, DeLorme e National Geographic, de que podemos extrapolar várias técnicas para os sistemas que costumamos utilizar em Portugal, constituem lições interessantes, mesmo para os mais experientes.

Por ser difícil encontrá-lo em Portugal, deixamos as ligações para a Amazon Inglesa, onde pode ser adquirido novo ou usado, com preços a partir da dezena de Euros, a que acrescem custos de envio.

Meios graduais durante o Verão


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Beriev B 200, uma das novidades deste ano

Como habitualmente, os meios disponibilizados este ano para combate aos incêndios florestais serão aumentados gradualmente até à fase mais crítica, decrescendo depois até ao dispositivo permanente, que resulta da disponibilidade das corporações.

Assim, a partir do próximo dia 15 e até 30 de Junho, na chamada "Fase Bravo", estarão disponíveis 18 meios aéreos e 280 "Equipas de Combate a Incêndios" (ECI).

Na "Fase Charlie", que corresponde aos meses críticos de Julho, Agosto e Setembro, estarão 3.400 bombeiros em disponibilidade permanente, num total de 680 ECI.

Depois de 1 de Outubro, entra-se na "Fase Delta" e já não estão previstas ECI, passando a funcionar, nessa altura, a disponibilidade "normal" das corporações.

Por cada dia de trabalho, cada bombeiro irá este Verão receber 40 euros, um valor que regista uma subida de 50 cêntimos, mas representa mais para os cofres do Estado, já que em 2005 o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) pagava 36 cêntimos, a que se somavam € 3.50 assegurados por quatro mecenas, através da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

Os 34 helicópteros estarão adstritos às brigadas helitransportadas do "Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro" (GIPS) da GNR, que actua nos distritos de Vila Real, Viseu, Coimbra, Leiria e Faro, às chamadas equipas de "Canarinhos", formadas em 2005 e que actuam em Castelo Branco, Guarda e Santarém, e a mais 13 de voluntários, que actuam nos distritos de menor risco.

Aos helicópteros somam-se 14 aviões médios, dois Canadair, sedeados em Seia, e um Beriev B-200, que terá base em Ovar e que operará em Julho e Agosto, a título experimental, para que o Governo avalie a sua capacidade e avalie a possibilidade de vir a adquirir este modelo de aeronave, no âmbito da negociação de uma dívida da Federação Russa.

Como alteração de estratégia para este ano, António Costa tem dado especial destaque para a utilização de meios aéreos no ataque inicial, em vez de os resguardar para fogos de grandes dimensões, quando a situação já está incontrolável.

Por outro, o ministro da Administração Interna garante uma primeira intervenção mais rápida, sublinhando que em 90% do território os meios têm capacidade para actuar nos primeiros 15 minutos após o alarme.

Não obstante o Governo mencionar constantemente um "reforço substancial" de meios, o facto é que em termos reais as alterações são as que mencionamos por diversas vezes, não correspondendo à orientação correcta que seria sempre no sentido da prevenção, onde o investimento tem resultados muito mais substanciais do que em meios de combate.

domingo, maio 07, 2006

Bases para modelos - 1ª parte


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Range Rover numa base pintada em diversos tons

Já aqui apresentamos diversos modelos adquiridos montados, os quais podem ser colocados em exposição dentro das respectivas caixas de apresentação.

No entanto, há quem prefira personalizá-los um pouco, dando-lhes um toque de exclusividade através de alguns retoques no próprio modelo ou da modificação da base em plástico.

Para obter um maior realismo da base, normalmente em plástico preto, existem vários processos, conforme o tipo de terreno que se pretende reproduzir, os meios disponíveis e, logicamente, a prática de cada colecionador.

Nalguns casos, a própria base possui algum relevo e, nesse caso, este pode ser pintado da cor apropriada recorrendo a técnicas simples que consistem numa correcta mistura de tintas de modo a não só colorir, mas dar uma maior profundidade.

Inicialmente, a base é pintada na cor mais escura, neste caso um castanho a imitar terra, que se deixa secar de modo a funcionar como primário e obter uma base de trabalho mais consistente.

Seguidamente, mistura-se um tom um pouco mais claro, por exemplo amarelo-deserto, na cor que serviu de base e, com o píncel quase seco, pintam-se as zonas mais salientes, de modo a haver uma transição suave de um tom para outro.

Finalmente, recorre-se a uma tonalidade ainda mais clara, eventualmente adicionando um pouco de branco e pincelando ainda mais suavemente, de modo a que só as partes mais salientes recebam um pouco de tinta, podendo colocar-se um pouco de vegetação artificial para aumentar o realismo ou esconder alguma pequena imperfeição.

Na primeira fotografia, podem-se ver os resultados deste método, onde se recorreu a tintas acílicas sem brilho para obter uma base pronta a receber um Range Rover à escala 1/72, modelo que já apresentamos e pelo qual optamos devido à dimensão da base disponível.


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O mesmo modelo numa base em cartão impresso

Outro método simples e mais imediato, consiste em adquirir nas casas de modelismo uma ou várias folhas em cartão impressas, muito utilizadas em maquetes com comboios.

Com um preço que ronda o € 1.50 para duas folhas em formato A5, basta recortá-las na medida certa com o auxílio de um bisturi e de uma régua e colá-las com cola de contacto, recolocando seguidamente a miniatura.

Na fotografia pode-se ver o mesmo modelo sobre uma destas folhas, sendo que neste caso optamos por fotografá-la antes de a retocar, de modo a que se possa aferir o aspecto com que estas são comercializadas.

No próximo texto, iremos apresentar duas outras variações de bases para modelos, sempre recorrendo a técnicas simples e materiais acessíveis.

Detecção e combate aos incêndios conta com reforço de 1.500 efectivos


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Fogo florestal no Verão de 2005

Entre meios de detecção, primeira intervenção e combate, o dispositivo montado para combater os incêndios florestais tem, este ano, um acréscimo de cerca de 1.500 efectivos relativamente ao ano passado.

Nem todos, contudo, estarão directamente envolvidos no combate às chamas, apesar de ter aumentado o número de bombeiros contratados sazonalmente, dado que a maior parte do acréscimo resulta do reforço em áreas como a logística ou da inclusão neste número dos sapadores florestais.

Também incluido neste dispositivo, está incluido o recém-criado "Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro" (GIPS) da GNR, que actuará nos distritos com maior incidências de fogos florestais.

Na fase "Charlie", período de maior risco, entre 1 de Julho e 30 de Setembro, haverá um total de 7.750 homens, entre os quais 5.100 bombeiros, que incluem "Equipas de Combate a Incêndios" (ECI), antes designadas por "Grupos de Primeira Intervenção" (GPI), unidades de apoio logístico, apoio a meios aéreos, grupos de reforço, meios da GNR, equipas do Instituto para a Conservação da Natureza, equipas de empresas de celuloses e sapadores florestais.

Neste efectivo não está contabilizado o contributo das Forças Armadas, que, em média, terão envolvidos cerca de 500 militares, normalmente em missões de patrulha e sensibilização.

A "Directiva Operacional Nacional", que traduz o dispositivo e respectivas ligações operacionais, foi ontem entregue pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) à tutela e será apresentada pelo ministro de Estado e da Administração Interna.

Depois de percorrer todos os distritos do país, numa ronda que termina com Setúbal e Lisboa, António Costa escolheu o Parque das Nações para revelar as principais novidades do dispositivo.

Na verdade, o reforço principal acaba por ser a inclusão das três centenas de elementos do GIPS e uma maior capacidade logística, a que se alia o tão anunciado aumento da capacidade de transporte de água em 43%, de cuja eficácia temos as maiores reservas.

Para além deste aumento, existe uma redefinição do papel dos meios aéreos, que passarão a atacar os incêndios à nascença em vezde serem mantidos como reserva até estes se tornarem incontroláveis, tal como já mencionamos, e que cremos ser uma alteração táctica importante de que poderão resultar melhorias no combate.

No entanto, as inovações não serão tantas quanto seria desejável, pois na área da prevenção, ordenamento e desenvolvimento do Interior pouco ou nada se avançou, esquecendo que os incêndios devem, tanto quanto possível, ser prevenidos e não combatidos.