sábado, outubro 01, 2005

Tabela de guinchos


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Tabela de potência de guinchos

Para facilitar a leitura do artigo referente à escolha de guinchos , publicamos hoje uma tabela que traduz os valores mínimos e aconselhados para os vários pesos das viaturas, feita através da recolha de valores a partir de revistas inglesas e francesas da especialidade.

Utilizamos 3 classes de viaturas, começando nos 1.500 Kg, a que correspondem os Série 88, passando pelos 2.000 Kg dos Defender 90 entre outros, e terminando nos 2.500 kg, atingidos, por exemplo, pelos modelos longos dos Defender ou pelos Range Rover com carga.

Estes valores são aproximados e podem variar conforme os modelos de guincho disponibilizados pelos fabricantes ou por um tipo de utilização particular de que resultem necessidades específicas.

Por razões tipicamente comerciais, um guincho perto das 8.000 lbs e outro que se aproxime das 11.000 cobrem a esmagadora maioria dos veículos e permitem concentrar a escolha num número reduzido de modelos, facilitando encomendas e gestão de stocks.

sexta-feira, setembro 30, 2005

Onde está o plano ideal?


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Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

A esta hora, findos os principais noticiários televisivos dos canais generalistas, não se ouviu nem uma palavra sobre aquilo que o Ministro da Agricultura chamou o "plano ideal" para prevenção dos fogos florestais e que, de resto, também não se encontra no site do Ministério.

A conclusão inicial foi a de que ou efectivamente não houve a apresentação do plano ou, o que seria grave, este não mereceu o interesse das mesmas estações televisivas que nunca se esquecem de transmitir em directo todos os incêndios a que os repórteres conseguem acorrer.

Veio-se a saber, mais tarde, que a apresentação do plano foi adiada devido ao prolongamento da época de fogos, razão que entra em conflito com as afirmações do Ministro da Administração Interna, para o qual deixa de fazer sentido circunscrever os fogos a uma época limitada.

Importações


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Direcção Geral das Alfandegas e dos Impostos Especiais de Consumo

Caso não se tomem em atenção as actuais disposições legais, a importação de bens de países exteriores à Comunidade Europeia pode revelar surpresas desagradáveis, com custos muito acima dos esperados que podem, em casos limite, encarecer o produto muito para além dos adquiridos em Portugal.

Embora não coordene importações a nível internacional nos últimos 6 anos, da experiência recolhida na área de equipamentos de informática e telecomunicações, ficaram ensinamentos que continuam a ser úteis, mesmo que existam desactualizações nas taxas concretas que hoje se praticam.

Actualmente, existem um conjunto de impostos e taxas que são obrigatórios por lei para importações acima de um valor irrisório, o qual é ultrapassado mesmo no caso das mercadorias mais modestas, sendo ainda de ter em atenção que determinados produtos que podem parecer de uso comum, como equipamentos que emitam espectros rádio-eléctricos, são sujeitos a taxas adicionais.

A entrada de mercadorias no território comunitário não inclui escalas em áreas internacionais de portos ou aeroportos sempre que não sejam presentes à Alfândega de um país comunitário e sejam mantidos selados nos respectivos contentores em áreas de trânsito internacional. Este tipo de escala é considerada como técnica, permanecendo as mercadorias em trânsito e exteriores ao espaço comunitário, sendo isentas de pagar impostos até à chegada ao país de destino.

Como analogia, pode-se usar o exemplo de um passageiro está num avião que faz uma escala técnica para reabastecimento. Desde que não saia da zona internacional, em termos legais não entrou no país a que pertence o aeroporto, não precisando, portanto de documentos que permitam a entrada neste país. Tal seria relevante em situações onde os voos fazem escalas em diversos países onde é necessário um visto de entrada.

Na chegada ao país de destino, neste caso a Portugal, é necessário proceder ao desalfandegamento, sendo de prever os seguintes custos, para além do pagamento da mercadoria, transporte e seguro, em princípio já efectuado ao fornecedor, bem como o custo do pagamento, normalmente feito segundo a forma de uma transferência inter-bancária internacional.

Relativamente a esta questão, torna-se necessário estabelecer claramente a quem cabe a responsabilidade do seguro, normalmente é de quem arranja o frete, e a forma de pagamento bem como o envio dos documentos de importação que serão necessários para proceder ao desalfandegamento antes de proceder a qualquer transferência do pagamento.

O IVA de 21% incide sobre a maioria dos produtos importados, incluindo-se na base de incidencia o custo da mercadoria, portes e seguros. Tal é calculado sobre a factura do fornecedor, caso estejamos a falar de um pagamento CIF (Cost,Insurance, Freight), ou sobre as várias parcelas se for o comprador a contratar o frete e seguro da mercadoria. No caso de importações através de uma empresa do ramo, o IVA é dedutível, sendo suportado pelo cliente final na altura da venda, mas caso seja pago por particulares, que funcionam como clientes finais, cabe-lhes a ele suportar este imposto.

Seguidamente, segundo as pautas aduaneiras em vigor, é pago o imposto referente à admissão ao consumo das mercadorias. Este valor é também pago à Alfândega e pode incluir outras taxas no caso de produtos sujeitos a legislação específica, como, por exemplo, no caso de equipamentos de rádio-transmissão ou, para usar o caso mais conhecido, na importação de viaturas.

Dado que todo este processo é da responsabilidade de um despachante oficial, a ser contratado pelo comprador, os honorários deste serão também da responsabilidade do importador. Sendo estes valores regulados pela concorrência do mercado, é necessário pedir propostas a diversas empresas no sentido de obter as cotações mais favoráveis. Normalmente o despachante também assegura a entrega desde a alfândega até ao destino final, dado que os preços de fábrica, apenas incluem o transporte até ao desembarque no porto de destino.

Desta forma, com base nos valores discutidos no Fórum Land Rover, quando se fala na aquisição de equipamentos cujo custo é de USD 332, composto por de 212 de custo do equipamento em sí e de 120 pelo transporte, este serão convertidos para um valor perto dos 270 Euros, a que temos de acrescentar mais uns 80 Euros de direitos, impostos e taxas, correspondentes a cerca de 25 a 30% de acréscimo no preço CIF.

No entanto, o custo de que estamos a falar poderá diminuir caso em vez de um equipamento se passe para uma dezena e o custo de transporte por unidade também baixa substancialmente. Vários dos fabricantes estão dipostos a fazer descontos na ordem dos 5 a 10% no custo unitário quando se fala em encomendas de múltiplas unidades e mais ainda se houver perspectivas de encomendas futuras. O preço do tansporte pode cair ainda mais, pelo que será expectável um valor final, sem taxas que ronde os 220 a 230 Euros. Desta forma, e como uma estimativa, admito que com impostos se esteja a falar de um pouco menos de 300 Euros, o que será sempre um valor francamente competitivo quando comparado com os actualmente praticados.

Do exposto, resulta a necessidade de fazer importações em conjunto, quer para beneficiar de melhor preço de aquisição, quer para poupar no transporte e em todo o custo do processo burocrático que será dividido pelo número de compradores. A opção mais razoável, na maioria dos casos, é de solicitar uma cotação a um despachante antes de iniciar todo o processo para saber qual o custo final e aferir da rentabilidade de uma importação contra a aquisição dos mesmos equipamentos no país da Comunidade Europeia onde se praticarem os valores mais baixos. Com base nesse valor, pode-se então passar à fase de inscrições dos interessados e dar início ao processo de importação.

quinta-feira, setembro 29, 2005

A selecção dos guinchos


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Guincho Warn em Série

Uma má escolha de equipamentos, decorrente muitas vezes de questões de ordem financeira, pode facilmente levar a situações desagradáveis em alturas de maior aperto nas quais as surpresas tendem a ter um custo elevado.

A aquisição de um guincho acaba muitas vezes por ter esse efeito, sobretudo quando as contas são mal feitas relativamente ao peso bruto do veículo a ser rebocado e dependente de um conjunto de circunstâncias às vezes dificilmente contabilizáveis. Assim, o ideal será jogar pelo seguro e tomar a opção de escolher um equipamento com uma potência que, à partida pode parecer algo exagerada para o peso do veículo a rebocar.

Uma regra que tem surgido em várias revistas da especialidade é a de 2 para 1, utilizando uma linha simples, ou seja sem sistemas de multiplicação de força exteriores ao próprio guincho, os quais deverão ser deixados para situações de emergência. Assim, caso a potência do guincho seja insuficiente, através de um sistema de ligações dupla ou tripla, será possível multiplicar a capacidade de tracção. Portanto, e segundo este critério, um veículo com um peso bruto de 2 toneladas, deve ter instalado um guincho com capacidade mínima de 4 toneladas.

Como a designação dos modelos vem muitas vezes em Libras, e o factor de conversão aproximado é de 100 libras para 45 Kg, temos que para o mesmo exemplo com um peso de 2 toneladas, o guincho seria um modelo de 9.000 libras. Este valor será o de um Série curto completamente carregado ou de um Defender com carga intermédia, sendo que um Range Rover ou modelos longos carregados poderão aproximar-se das 2.5 toneladas, requerendo um guincho de 12.000 libras.

Noutras fontes, mais conservadoras, o factor de multiplicação, nas mesmas condições é de apenas 1.5, diminuindo o preço mas aumentando o factor de risco caso o veículo esteja atolado em circunstâncias particularmente desfavoráveis. Seguindo este critério, para a mesma viatura de 2 toneladas, um guincho de um modelo de 7.000 libras seria suficiente para a maioria das situações e talvez o limite para os Land Rover com excepção dos Séries curtos, onde um modelo de 6.000 será o mínimo.

Estes valores são estimativas e variam conforme os modelos e respectivas configurações, mas podem servir de indicadores para efeitos de uniformização de modelos a adquirir, lembrando sempre que, muitas vezes, o barato sai caro e quando se tenta poupar será possível desperdiçar o valor de compra num modelo inadequado que ponha em risco o veículo durante operações mais delicadas.

No entanto, existem outros factores a ter em conta, pois a um modelo mais potente não corresponde apenas um maior custo, mas também peso e dimensões maiores, o que condiciona a instalação e o comportamento do veículo, dado que a totalidade do peso adicionado fica à frente do eixo dianteiro. Assim, para além de ser necessária uma medição rigorosa do espaço disponível, bem como eventuais efeitos na refrigeração do veículo, também se deve verificar se o aumento do peso em mais de 30 Kg para um guincho médio, a que eventualmente acresce o peso do berço, tem efeitos a nível do comportamento dinâmico. Tal é possível de simular em vários modelos colocando um saco de areia com o peso pretendido, devidamente preso, e verificando quais as alterações a nível de condução.

Temos ainda a questão do consumo a nível eléctrico, sendo de ter em atenção se a capacidade do equipamento eléctrico é suficiente ou se é necessário revê-lo. Dadas as características dos veículos diesel, estes são mais tolerantes quando da instalação de guinchos de maior potência, enquanto nos modelos a gasolina, com baterias e alternadores de capacidade inferior, pode haver a necessidade de aumentar a capacidade da bateria ou instalar uma bateria auxiliar e um sistema split-charge.

Finalmente, é fazer contas e ter em atenção quer a relação preço qualidade, quer os restantes condicionalismos e tomar uma decisão ponderada, sem precipitações ou entusiasmos momentâneos que prejudiquem um estudo em profundidade e não esquecendo que existem valores adicionais sob a forma de direitos e taxas alfandegárias, impostos sobre o consumo, tansferências bancárias e pagamentos de serviços que vão inflacionar o valor final em mais de 25%. Esta questão relativa a importações de países exteriores à Comunidade Europeia, por ser delicada e merecer uma especial atenção dada a sua influência no preço final, será objecto de um texto que a analise com o detalhe necessário ao esclarecimento das dúvidas mais habituais.

quarta-feira, setembro 28, 2005

Ministro da Agricultura anuncia plano de prevenção de incêndios florestais


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Ministro Jaime Silva

O Governo vai apresentar sexta-feira um plano técnico para defender a floresta dos incêndios, conforme anunciou hoje o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva para quem, "é o plano ideal para defender a floresta".

Segundo o Ministro de quem depende a prevenção dos incêndios, como contraponto do Ministério da Administração Interna a quem compete a responsabilidade pela direcção do combate, "a intenção do governo é ter um corpo único de prevenção, ao contrário do que hoje acontece, em que existem três corpos com as mesmas atribuições", ressalvando que atribuindo a responsabilidade primária pela prevenção à GNR "em nada porá em causa o estatuto dos profissionais" encarregues da vigilância florestal.

Ainda não tivemos acesso ao novo plano relativamente à prevenção, mas tendo em conta que a GNR já tem os escassos meios disponíveis empenhados noutras frentes, só com o reforço dos efectivos de guardas florestais e, sobretudo, através da mobilização da sociedade civíl qualquer plano terá possibilidades de sucesso. Como contributo, enviamos hoje o conjunto de sugestões que apresentamos no site do Verão Verde, esperando que sejam tidas em conta na elaboração dos planos de prevenção para 2006.

Felizmente ainda há pechinchas!


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Suporte para telemóvel

Quando tentei adquirir um suporte para instalar numa viatura um GPS portátil através do fabricante ou de um agente, foi proposto um valor perto dos 40 Euros, valor idêntico ao que custou um Magellan GPS 310 no Ebay inglês.

Na selecção de um suporte, foi necessário ter em consideração o facto de ser importante fixar este modelo de GPS num local onde possam receber o sinal dos satélites, evitando colocá-los num local baixo ou afastado dos vidros. Também é conveniente que seja orientável em todos os sentidos, de dimensões reduzidas e instalação fácil.

Logicamente, a opção foi a de procurar uma alternativa na forma de um simples suporte de telemóvel de um modelo sem qualquer instalação eléctrica ou electrónica. Este suporte acabou por ser adquirido numa das muitas lojas chinesas que proliferam um pouco por toda a parte, e custou apenas 3 Euros. Este modelo inclui um sistema de rotação que permite colocar o GPS na posição pretendida e três possibilidades de fixação diferentes, por parafusos, por sistema autocolante e por um clip que prende nas grelhas da ventilação.

O GPS é preso através de duas peças laterais com borrachas de protecção que são pressionadas através de uma mola, prendendo-se o cordão e segurança à volta da base como medida de precaução. Assim, não sendo um luxo dada a sua construção inteiramente em plástico, cumpre a função a que se destina sem custos absurdos.

terça-feira, setembro 27, 2005

Negócios da China


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Guincho modelo GEW-9000

Recentemente os produtos oriundos do Extremo Oriente, nomeadamente da China e da Coreia, começaram a invadir a Comunidade Europeia, revolucionando os hábitos de consumo de milhões de europeus e lançando sérias questões relativamente à produtividade das empresas. A rápida aceitação destes produtos deve-se, em primeiro lugar, a um preço extremamente competitivo, muitas vezes sacrifícando uma qualidade que, apesar de tudo, tem vindo a melhorar.

Também na área dos opcionais para veículos o todo o terreno, os produtos orientais têm começado a implantar-se no mercado, começando por cintas, passando pelos high-lifts e terminando nos guinchos eléctricos e hidráulicos. Em países da Europa Central, como na Alemanha, marcas como a Runhua Winch começam a popularizar-se, com uma gama variada e preços arrasadores, que muitas vezes se aproximam de dois terços dos praticados pela concorrência. A título de exemplo, por menos de 500 Euros, pode-se adquirir um modelo de 9.000 Lbs e ligação a 12 V, com comando remoto como o da imagem.

O objectivo desta introdução não é o de comentar o produto em sí, mas sobretudo um mercado que em Portugal ainda necessita muito de se desenvolver para atingir os preços praticados nos nosso congéneres europeus, permitindo assim o desenvolvimento local e o pagamento de impostos dentro do nosso País.

Infelizmente, tem-se verificado que, quer devido a uma carga fiscal excessiva, quer a uma mentalidade de muitos empresários que imaginam ser possível construir um negócio de sucesso lucrativo em poucos meses, e à própria dimensão do mercado, os preços se tornam de tal forma proibitivos que a única opção razoável é a de adquirir os equipamentos e peças mais dispendiosas no exterior, limitando dessa forma as possibilidades de sucesso das empresas que continuam incapazes de se adaptar a um Mundo globalizado.

É provável que em breve possamos assistir já não a empresas mas a associações informais de compradores a importar produtos de forma a obter preços mais favoráveis enquanto dividem custos de transporte, manuseamento e outros, contornando completamente os esquemas normais de comércio. Talvez não seja fácil para um conjunto de indivíduos, mas para uma associação ou um clube com alguma representatividade, mesmo que sem carácter ou objectivos lucrativos, pode ser um caminho a seguir enquanto presta um serviço aos seus associados.

Fica aqui o desafio às empresas portuguesas para que comecem a praticar preços compatíveis com os das suas congéneres europeias ou, em alternativa, aos consumidores, no sentido de se associarem e encontrarem soluções que permitam adquirir bens e produtos a preços justos.

GPS Camera


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Camera USB vendida pela PT

Este pequeno programa, que existe unicamente em versão para Windows, recolhe dados posicionais do GPS, imagens da webcam e inclui em cada imagem a informação geográfica, podendo ser temporizado de forma a recolher imagens com a periodicidade considerada conveniente. Para além da informação geográfica, inclui também em cada imagem gravada a data e hora de passagem, bem como a velocidade instantanea do veículo em milhas marítimas.


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Écran de GPS-CAM


Para utilizá-lo, tendo a webcam e o GPS configurados, basta indicar qual a porta série onde deve ser reconhecido o sinal de GPS. Esta pode ser uma porta obtida através do software do próprio GPS ou através de uma das portas virtuais configuradas via GPS Gate, sendo esta a opção mais normal dado que o GPS é primordialmente utilizado por um programa de orientação como o OziExplorer.

Este programa que funciona com qualquer das câmaras que testamos, entre as quais o modelo mais económico de entre as que podem ser adquiridas on-line através das Lojas PT por 19 Euros, pode ser obtido através do site do autor. Tirando fotografias com uma periodicidade pré-determinada ou quando existe uma alteração de cenário, ocupa pouco espaço em disco mesmo após longos trajectos.

O GPS Camera oferece uma forma fácil e acessível de ilustar um trajecto, complementar um "road book" ou facilitar a leitura de um itinerário com imagens que permitam aos menos experientes um método adicional de localização, pelo que esperamos que continue a ser melhorado. O custo do registo, essencial para suportar o custo de novas versões é de 25 Euros e pode ser pago contactando o autor através do site mencionado.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Land Rover Monthly - Direcção assistida em Séries


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Site do Land Rover Monthly

No último número da Land Rover Monthly vem um artigo ilustrado relativamente à tão discutida instalação de uma direcção assistida num Série 3. A opção, neste caso, foi por um kit completo distribuido em Inglaterra pela Chis Perfect, que inclui a totalidade das peças necessárias e pode ser instalada sem o recurso a técnicas ou equipamentos sofisticados.


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Esquema de direcção assistida em
Série

Como óbice, tem o problema de ter um custo elevado, provavelmente incompatível com a bolsa da maioria dos possuidores de Séries em Portugal.

Logicamente, existem outras possibilidades de obter uma direcção assistida, seja em 2ª mão ou nova através de fabricantes como a TI Console ou da Estanfi Automotion, cujos preços acabam por se aproximar da solução proposta no artigo, dado que em recentes cotações foi-nos proposto um valor perto dos 1000.00 Euros.

Para quem optar por adquirir em 2ª mão, talvez seja bom não esperar demasiado tempo a concretizar a aquisição dado que estas começam a escassear no mercado, sendo que neste caso podemos estar a falar de quantias entre os 300 e os 400 Euros que tornam o velho Série numa viatura muito mais apta para enfrentar as situações do dia a dia, sobretudo nas complicadas manobras de estacionamento típicas nas grandes cidades.


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Imagem de direcção assistida em
Série

Para os mais interessados, e dado que o procedimento é sensivelmente idêntico para os vários modelos mencionados, aconselha-se a ler o artigo da Land Rover Monthly e a guardar a cópia da revista, da qual apresentamos duas de entre várias dezenas de imagens, pois infelizmente, por razões de direitos se autor, não nos é possível colocar aqui as restantes imagens que acompanham detalhadamente todo este processo. Assim, o nosso conselho é o de comprar este número porque só por este artigo vale a pena.

domingo, setembro 25, 2005

GPS Gate


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Écran de confguração do GPS Gate

Um dos factores fundamentais na selecção de uma dada solução é a sua flexibilidade e a possibilidade de adicionar novos módulos, sendo esta uma das vantagens dos computadores pessoais portáteis e dos PDA's.

Estes equipamentos têm a possibilidade de permitir a vários programas receberem em simultâneo informações permanentes do receptor de GPS, sem que se verifiquem situções de conflito ou de impossibilidade de acesso, ainda que temporária.

O GPS Gate, actualmente com versões para Windows XP e, recentemente, para Pocket PC, cria diversas portas virtuais de GPS, permitindo atribuir a cada aplicação que necessite de informação deste dispositivo, o acesso permanente e exclusivo ao que aparenta ser um GPS em uso exclusivo. Desta forma, cada programa é configurado para observar uma porta diferente, gerida pelo GPS Gate, que vai servindo de canal para partilha entre estes e um único dispositivo físico.

A configuração é extremamente fácil, ficando residente em memória, disponível para utilização de outras aplicações. No exemplo a seguir mencionado, selecionou-se a porta gerada pelo software que controla o GPS, que sendo de ligação USB, cria uma porta série, ou COM, virtual e que no nosso caso é a COM5.

Seguidamente criaram-se duas portas virtuais, inexistentes no computador, com os endereços de COM6 e COM8, para as quais serão configurados os programas que vão partilhar um único GPS cujo endereço real é COM5. Assim, se o PC tiver portas físicas COM1 e COM2 e uma porta COM5 criada pelo software do GPS, o ideal é começar a criar portas virtuais como COM6 ou acima dado que em vários PC's as COM3 e 4, mesmo aparentemente não existindo, podem ter existência a nível de BIOS.

Assim, atribuimos ao OziEplorer um GPS na COM6 e ao GPS Camera, de que falaremos mais tarde, um na COM8, cabendo ao GPS Gate gerir ambas as portas. Mas caso haja outras aplicações que suportem GPS, como a versão Plus do Google Earth, outras portas podem ser adicionadas conforme as necessidades.

Obviamente, só podem ser usados para a criação de portas virtuais endereços sem existência real, pelo que o próprio programa não permite a criação de portas que entrem em conflito com as existentes.

As duas restantes opções, de Start GpsGate after boot e de Retry connection to input destinam-se a fazer o arranque automático do programa na altura em que o computador é ligado, no segundo caso, a forçar o teste periódico da porta a que está ligado o GPS. Esta opção é necessária caso o GPS seja do tipo USB, ligado a uma porta série criada através do controlador do dispositivo e que pode ou não estar permanentemente disponível.

Este programa pode ser obtido através do site do autor sendo necessário proceder ao seu registo caso se pretenda continuar a utilizar. O GPS Gate apenas é necessário caso prentenda utilizar o GPS para fornecer dados a mais de um programa em simultâneo, algo que pode ser necessário em configurações mais complexas.